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Moscou ordena aos EUA redução de diplomatas em território russo

Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou a atitude dos Estados Unidos como uma forma de russofobia

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h16 - Publicado em 28 jul 2017, 11h27
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  • Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov
    Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em Moscou - 26/01/216  (Maxim Shemetov/Reuters)

    A Rússia ordenou aos Estados Unidos que reduzam a presença diplomática em seu território, em resposta às novas sanções adotadas pelo Congresso americano. O Ministério das Relações Exteriores do país classificou a atitude dos EUA como “russofobia” em comunicado divulgado nesta sexta-feira (28).

    De acordo com a nota, Moscou pediu a Washington que, a partir de 1º de setembro, reduza para 455 pessoas o total de funcionários na embaixada e nos consulados na Rússia. Além disso, em retaliação, impede a utilização, por parte da representação diplomática dos Estados Unidos, de uma residência na periferia da capital russa e de armazéns.

    Com a redução, o número ficará equivalente ao de funcionários russos nos Estados Unidos. Novas medidas não foram descartadas.

    Na quinta-feira (27), o Senado americano adotou novas sanções contra a Rússia por sua suposta ingerência na eleição presidencial de 2016.

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    Criticado por Moscou e pela União Europeia, já que pode prejudicar algumas de suas empresas, o texto do legislativo será submetido ao presidente Donald Trump, que poderá sancioná-lo, ou vetá-lo.

    Para o ministério russo, a votação no Congresso americano mostra que as relações com a Rússia se tornaram reféns das lutas de política doméstica nos Estados Unidos,

    “Apesar dos permanentes ataques de Washington, nós agimos de maneira responsável e com contenção e vamos continuar a agir”, acrescentou.

    O embaixador americano em Moscou, John Tefft, protestou contra as medidas russas. Não há informação sobre a quantidade funcionários dos EUA na Rússia.

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    Risco de humilhação

    Com as novas sanções, os congressistas americanos querem, em primeiro lugar, infligir represálias após uma campanha russa de desinformação e de ciberataques durante a eleição presidencial americana de novembro. A anexação da península da Crimeia em 2014 e o envolvimento no conflito no leste da Ucrânia são outras razões que levaram às punições.

    Em tese, Donald Trump, que tenta melhorar as relações com a Rússia, pode vetar o projeto do Congresso, mas essa atitude seria arriscada e uma solução de curta duração.

    Para superar o veto, bastaria ao Congresso votar o texto novamente com uma maioria de dois terços. Em geral, os presidentes evitam essa potencial humilhação.

     

    A União Europeia também reagiu ao anúncio das sanções americanas. O bloco teme que as sanções prejudiquem as empresas de energia da Europa.

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