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Na ONU, Ucrânia faz cúpula para debater situação da Crimeia

Mais de 50 países e organizações participaram de iniciativa diplomática do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 set 2025, 14h46 - Publicado em 24 set 2025, 14h44

Às margens dos debates gerais da Assembleia Geral das Nações Unidas, mais de 50 países e organizações internacionais se reuniram nesta quarta-feira, 24, para a Quinta Cúpula da Plataforma da Crimeia, uma iniciativa diplomática lançada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre os territórios ocupados ilegalmente pela Rússia em 2014.

“A Cúpula reforça a mensagem de que a questão da Crimeia vai muito além da própria Ucrânia: é um teste à capacidade do mundo de responder a desafios e violações do direito internacional”, diz Olha Kuryshko, representante permanente do presidente da Ucrânia na República Autônoma da Crimeia.

Destacado a celebração dos 80 anos da própria ONU, Kuryshko enfatiza que “a Cúpula também lembrará ao mundo que a luta da Ucrânia para restaurar sua integridade territorial é, ao mesmo tempo, uma luta pelos princípios fundamentais da Carta fundadora da organização”.

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A reunião deste ano terá atenção especial à proteção da integridade territorial de Estados, um tema citado por Zelensky durante seu discurso à Assembleia Geral — voltando-se para a guerra em seu país, o presidente enfatizou que as “instituições internacionais são muito fracas, essa loucura continua”, em referência aos constantes bombardeios russos em regiões onde só vivem civis e mesmo em áreas próximas a plantas nucleares.

Zelensky também afirmou ter tido um “bom encontro” com Donald Trump às margens da Assembleia Geral na véspera, tecendo elogios ao líder americano, mas que a ajuda à Ucrânia “depende também do G7, do G20, de todos”, sob risco de de ser tarde demais depois.

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Durante a reunião na terça-feira 23, o republicano mudou o tom novamente sobre a guerra no Leste Europeu. Ele disse agora acreditar que a Ucrânia possa recuperar, com o apoio da Otan e da Europa, o território tomado pela Rússia desde a invasão.

Ao todo, Moscou reivindica soberania sobre a Crimeia, anexada ilegalmente em 2014, e outros territórios que, juntos, compõem 20% do território ucraniano. Atualmente, as tropas russas controlam mais de 99% de Lugansk e 79% de Donetsk, assim como suas capitais, segundo uma análise da agência de notícias francesa AFP baseada em dados do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), dos Estados Unidos.  território ucraniano.

Kiev diz não aceitar a cessão de nenhum território da Ucrânia, defendendo a validade das linhas respeitadas entre 1991 e 2014, entre a dissolução da União Soviética e a anexação da península da Crimeia.

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“Depois de conhecer e entender completamente a situação militar e econômica da Ucrânia e da Rússia e, após ver os problemas econômicos que isso está causando à Rússia, acredito que a Ucrânia, com o apoio da União Europeia, esteja em posição de lutar e vencer, recuperando toda a Ucrânia em sua forma original”, escreveu Trump em sua rede, a Truth Social.

O Kremlin rejeitou nesta quarta-feira a sugestão, afirmando que avança em todas as frentes na Ucrânia e que abdicar dos territórios ocupados está fora de cogitação.

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