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Na ONU, Zelensky diz que direito internacional não basta, pede mais armas e elogia Trump

Presidente ucraniano afirma que segurança do país passa pela 'força' e convocou todos a ajudarem, não apenas os EUA, durante discurso na Assembleia Geral

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2025, 11h13

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou nesta quarta-feira, 24 que o direito internacional não basta como garantia de segurança para seu país, e que a proteção contra a Rússia passa por “força e armas”. A declaração foi dada durante seu discurso na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, durante o qual também teceu elogios ao presidente americano, Donald Trump, mas conclamou todos os países, não apenas os Estados Unidos, a ajudarem Kiev militarmente.

“Ninguém além de nós mesmos pode garantir a segurança. Somente alianças fortes, somente parceiros fortes e somente nossas próprias armas. O século XXI não é muito diferente do passado. Se uma nação quer paz, ainda precisa usar armas”, disse Zelensky. “Não o direito internacional, nem a cooperação – mas as armas decidem quem sobrevive.”

Ele acrescentou que não existe “nenhuma instituição internacional que possa realmente impedir” qualquer agressão, apontando para os conflitos em Gaza, na Somália e no Sudão. Segundo ele, não se pode esperar nada de organismos como as Nações Unidas, a não ser “declarações e mais declarações”.

Voltando-se para a guerra em seu país, Zelensky enfatizou que as “instituições internacionais são muito fracas, essa loucura continua”, em referência aos constantes bombardeios russos em regiões onde só vivem civis e mesmo em áreas próximas a plantas nucleares.

“Mesmo fazer parte de uma aliança militar (Otan) não garante automaticamente que você esteja seguro”, afirmou, lembrando das recentes incursões com drones e aviões russos que invadiram os espaços aéreos da Polônia, Romênia e Estônia. “Estamos vivendo a corrida armamentista mais destrutiva da história da humanidade, porque desta vez ela inclui a inteligência artificial. E se não houver garantias reais de segurança, exceto amigos e armas, e se o mundo não conseguir sequer responder a todas as ameaças, e se não houver uma plataforma forte para a segurança internacional, restará algum lugar na Terra que ainda seja seguro para as pessoas?”

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Ele argumentou que “parar Putin agora” seria mais barato do que projetar um mundo que seja seguro de armas cada vez mais potentes, atribuindo a corrida armamentista, em parte, às ações imprudentes do Kremlin.

“Se for preciso armas para isso, se for preciso pressionar a Rússia, então é preciso fazer isso, e é preciso fazer agora. Caso contrário, Putin continuará a aprofundar e a aprofundar a guerra. E já dissemos antes, a Ucrânia é apenas a primeira”, afirmou, defendendo que é necessário fazer da segurança nacional “não um privilégio de algumas nações, mas um direito de todos”.

Zelensky também afirmou ter tido um “bom encontro” com Donald Trump às margens da Assembleia Geral na véspera, tecendo elogios ao líder americano, mas que a ajuda à Ucrânia “depende também do G7, do G20, de todos”, sob risco de de ser tarde demais depois.

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Durante a reunião na terça-feira 23, o republicano mudou o tom novamente sobre a guerra no Leste Europeu. Ele disse agora acreditar que a Ucrânia possa recuperar, com o apoio da Otan e da Europa, o território tomado pela Rússia desde a invasão. Atualmente, Moscou controla cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a península da Crimeia, e vem avançando lentamente nos últimos meses sobre posições de Kiev.

“Depois de conhecer e entender completamente a situação militar e econômica da Ucrânia e da Rússia e, após ver os problemas econômicos que isso está causando à Rússia, acredito que a Ucrânia, com o apoio da União Europeia, esteja em posição de lutar e vencer, recuperando toda a Ucrânia em sua forma original”, escreveu Trump em sua rede, a Truth Social.

O Kremlin rejeitou nesta quarta-feira a sugestão, afirmando que avança em todas as frentes na Ucrânia e que abdicar dos territórios ocupados está fora de cogitação.

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