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Não haverá vacinação em massa até metade de 2021, diz OMS

Organização definiu comissão que investigará a resposta mundial à pandemia, após críticas dos Estados Unidos

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 set 2020, 10h52 - Publicado em 4 set 2020, 08h55
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  • Atualmente, existem de seis a nove candidatas à vacina em fase avançada de pesquisa - (Governo do Estado de São Paulo/AFP)

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) admitiu nesta sexta-feira, 4, ser mais provável que a população precise esperar até o meio de 2021 para que sejam realizadas campanhas de vacinação em massa contra o novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

    “Em termos realistas, não esperamos ver vacinações em massa até meados do próximo ano”, disse a porta-voz da agência, Margaret Harris, em entrevista coletiva na sede da OMS, em Genebra.

    A representante da OMS destacou que, atualmente, existem de seis a nove candidatas à vacina em fase avançada de pesquisa, algumas já na terceira fase dos testes clínicos, a última antes de uma autorização para distribuição. “A fase 3 leva mais tempo porque precisamos verificar a eficácia da vacina e sua segurança”, disse Harris.

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    Investigação

    O ex-presidente mexicano, Ernesto Zedillo, e o ex-ministro das Relações Exteriores britânico, David Miliband, foram nomeados nesta quinta-feira 3 entre os 13 painelistas independentes encarregados de analisar a resposta mundial à pandemia de coronavírus.

    O grupo, co-presidido pela ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, e pela ex-presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, tem a intenção de chegar a conclusões provisórias em novembro e um relatório completo em maio de 2021.

    Ambas lideram o Painel Independente para a Preparação e Resposta a uma Pandemia (IPPR, nas siglas em inglês), encarregado de avaliar a resposta global coordenada da OMS para a crise da Covid-19.

    Crítica feroz

    Em sua última Assembleia Mundial da Saúde em maio, os Estados-membros da OMS acordaram uma resolução apresentada pela União Europeia, que pedia uma “avaliação imparcial, independente e completa (…) para revisar a experiência adquirida e as lições aprendidas com a resposta internacional de saúde à Covid-19 coordenada pela OMS”.

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    A resolução indicou que a avaliação deveria investigar “as ações da OMS e seus cronogramas relacionados à pandemia”. Naquele momento, a OMS estava sendo atacada ferozmente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que decidiu retirar seu país da agência da ONU, à qual acusa de falhar em sua gestão da pandemia e de ser um “fantoche da China”.

    O painel foi iniciado pelo chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que anunciou seu lançamento e seus presidentes em 10 de julho. Os painelistas foram escolhidos por Clark e Sirleaf entre mais de 120 candidatos.

    O painel celebrará sua primeira reunião em 17 de setembro e buscará provas de países, especialistas e da sociedade civil sobre o impacto da pandemia.

    (Com EFE e AFP)

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