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‘Não temos intenção de nos afastarmos dos EUA’, diz Haddad na China

Ministro da Fazenda afirmou que 'não há nenhuma preferência do Brasil'; Lula criticou dolarização do comércio na viagem à China

Por Amanda Péchy
Atualizado em 14 abr 2023, 12h27 - Publicado em 14 abr 2023, 11h15
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  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 14, que o Brasil não tem intenção de afastar-se dos Estados Unidos, após assinatura de um calhamaço de acordos econômicos, comerciais e de cooperação com a China.

    “Nossa intenção é construir laços com os três grandes blocos do mundo: Estados Unidos, União Europeia e China”, afirmou Haddad. “Não temos intenção de nos afastarmos de quem quer que seja.”

    + O saldo positivo que Lula espera tirar da viagem à China

    O ministro da Fazenda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou ainda que “não há nenhuma preferência do Brasil, o objetivo é ampliar ao máximo os laços do país”.

    “O Brasil voltou para o mundo. Não é para um lado ou para outro”, completou.

    No início da viagem, Lula criticou o uso do dólar para trocas comerciais entre os membros do grupo dos Brics (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em sintonia com seu posicionamento de “mudar a governança mundial” com base no avanço de países emergentes. Nesta sexta-feira, ele enfatizou em entrevista à agência de notícias Xinhua que “a importância global do Brics não deve ser subestimada”.

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    Desde que Chegou à China, Lula ainda não discutiu os tópicos da democracia e direitos humanos com Xi — alguns dos pontos de incongruência entre os líderes –, preferindo focar nas parcerias econômicas e na aliança entre países emergentes para “mudar a governança mundial”, dominada atualmente por Estados Unidos e Europa.

    + Janja aproveita ‘tempo livre’ e sai para turistar em Pequim

    A abordagem é quase diretamente inversa à de sua visita a Washington, para encontro com o presidente Joe Biden. Lá, o foco foram a defesa da democracia (na comunhão de invasões às sedes do governo, que aconteceram tanto no Capitólio americano quanto na Praça dos Três Poderes de Brasília) e o combate às mudanças climáticas. A economia, por sua vez, ficou de escanteio nas negociações com a Casa Branca.

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