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Netanyahu aprova plano de assentamentos na Cisjordânia: ‘Nunca haverá Estado palestino’

Ilegal segundo direito internacional, projeto é apoiado por membros ultranacionalistas da coalizão do primeiro-ministro israelense

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 set 2025, 18h17

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou nesta quinta-feira, 11, um controverso plano de expansão de assentamentos na Cisjordânia, território que os palestinos reivindicam como parte de um Estado próprio. Durante visita ao assentamento de Maale Adumim, Netanyahu declarou que “nunca haverá um Estado palestino”, aumentando o tom das ameaças: “Este lugar é nosso”. O premiê também prometeu proteger a “herança”, “terra” e “segurança” de Israel.

O projeto E1, que será estabelecido entre Jerusalém e Maale Adumim, estava congelado desde 2012 e 2020 devido a objeções internacionais. Agora, será retomado a partir da construção de milhares de unidades habitacionais, estradas e modernização da infraestrutura. A empreitada é estimada em cerca de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões). Especialistas alertam que a medida pode tornar inviável a criação do Estado da Palestina e dividirá a Cisjordânia, isolando Jerusalém Oriental.

O plano recebeu apoio de membros ultranacionalistas da coalizão de Netanyahu, incluindo o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, de extrema direita, que afirmou que a iniciativa “enterrará a ideia de um Estado palestino”. A decisão ocorre dois dias após aos bombardeios de Israel a Doha, capital do Catar, que mataram seis membros do Hamas que negociavam por um cessar-fogo. Gaza também é alvo de uma escalada de operações militares, em meio aos planos de Netanyahu de tomar a Cidade de Gaza, o maior aglomerado urbano do território.

+ Israel aprova plano de assentamentos que pode dividir Cisjordânia e ‘enterrar’ Estado da Palestina

Condenação internacional

O plano E1 é rejeitado, em peso, pela comunidade internacional. União Europeia (UE), Estados Unidos e diversos grupos de direitos humanos reiteram que os assentamentos são ilegais segundo o direito internacional e prejudicam qualquer possibilidade de implementação da solução de dois Estados. A Holanda declarou Smotrich e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, persona non grata, proibindo a entrada de ambos no país, enquanto Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Noruega aplicaram sanções financeiras.

No momento, cerca de 700.000 colonos judeus vivem em cerca de 160 assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, de acordo com dados do grupo israelense Peace Now. Para a organização, a expansão dos assentamentos representa a continuação da anexação de territórios e um “derramamento de sangue contínuo”, dificultando qualquer perspectiva de paz. O plano também desafia movimentos de países europeus que devem reconhecer formalmente o Estado da Palestina nas próximas semanas.

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