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Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

Ao lado de Rubio, Netanyahu diz que Israel deve se preparar para isolamento internacional

Visita do secretário de Estado dos Estados Unidos ocorre em meio a críticas de países a ataques de Israel

Por Ernesto Neves Atualizado em 15 set 2025, 13h59 - Publicado em 15 set 2025, 13h56

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel deve se preparar para um período de isolamento internacional após o ataque aéreo contra líderes do Hamas em Doha, capital do Qatar.

A operação, feita na semana passada, não matou os alvos, segundo o grupo, mas provocou condenações globais e elevou as tensões diplomáticas.

Em coletiva com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, Netanyahu defendeu a ação, dizendo que o objetivo era “enviar uma mensagem aos terroristas: vocês podem correr, mas vamos encontrá-los”.

Comparou ainda a ofensiva às operações dos EUA contra Osama bin Laden.

O premiê declarou que Israel terá de adotar uma economia mais autossuficiente e fortalecer a indústria bélica, atribuindo o isolamento também à influência das comunidades muçulmanas na Europa.

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A fala foi criticada pelo líder opositor Yair Lapid, que acusou Netanyahu de transformar Israel em um “país do terceiro mundo”.

O embaixador do Qatar em Berlim, Abdulla Al Hamar, classificou o ataque como “bárbaro” contra um país “pequeno e pacífico” que buscava mediar a libertação de reféns israelenses.

Ele alertou que a população local está indignada e que o episódio pode comprometer negociações diplomáticas. O diplomata destacou ainda a parceria de Doha com Washington e disse esperar que os EUA repreendam Netanyahu pela ofensiva.

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Rubio declarou que o Hamas se sente encorajado pelo reconhecimento da Palestina por países ocidentais e, por isso, abandonou entendimentos prévios.

Segundo ele, esse reconhecimento é “simbólico” e não aproxima a criação de um Estado palestino, mas fortalece a narrativa do grupo.

Enquanto isso, a crise humanitária em Gaza se agrava. Jean Givateau, chefe da missão dos Médicos Sem Fronteiras, descreveu o território como “o lugar mais perigoso do mundo para ação humanitária”.

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Segundo ele, o deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas para o sul ameaça colapsar o sistema de saúde, já sobrecarregado e sem recursos básicos. “Estamos diante de um desastre real em termos de atendimento médico”, afirmou.

O episódio reforça o impasse entre operações militares e esforços diplomáticos, ao mesmo tempo em que Israel se prepara para enfrentar o isolamento citado por Netanyahu, sob crescente pressão internacional e em meio à deterioração da crise em Gaza.

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