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Netanyahu diz que Israel prepara ação ‘intensa’ na fronteira com o Líbano

Forças israelenses e Hezbollah, facção libanesa aliada ao Hamas e Irã, intensificaram os atritos na última semana

Por Da Redação
5 jun 2024, 08h41

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira, 5, que seus militares estão pontos para “uma operação muito intensa” na fronteira com o Líbano, onde o Exército israelense troca tiros com a facção islâmica Hezbollah quase todos os dias desde o início da guerra contra o Hamas. Os dois grupos são aliados, e financiados pelo Irã, inimigo mortal de Israel.

“Nós estamos preparados para uma operação muito intensa no norte. De uma forma ou de outra, vamos restaurar a segurança no norte”, afirmou Netanyahu durante uma visita à fronteira.

Zona quente

Os ataques na zona da divisa – o norte de Israel toca o sul do Líbano – se intensificaram na última semana. Após frequentes ataques israelenses em território libanês, na terça-feira 4 o Hezbollah lançou uma salva de drones e foguetes contra alvos militares no norte de Israel. Os disparos provocaram incêndios florestais na região.

Os combates iniciados em outubro deixaram 455 mortos no Líbano, a maioria militantes do Hezbollah, mas também 88 civis, segundo uma contagem da AFP. No lado israelense, 14 militares e 11 civis morreram, segundo o Exército.

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“Ação urgente”

Nos últimos dias, a coalizão de extrema direita da qual o governo de Netanyahu depende para sobreviver pediu uma ação urgente para restaurar a segurança no norte do país. Entre as principais vozes da demanda estão o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich.

“Eles nos queimam aqui, todos os redutos do Hezbollah também devem queimar e ser destruídos. GUERRA!”, publicou Ben Gvir na terça-feira em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram, em referência aos incêndios florestais.

Smotrich declarou na segunda-feira 3 que o país precisa reposicionar “a faixa de segurança” em relação aos ataques do Hezbollah, atualmente na Galileia, para o sul do Líbano – ou seja, colada na fronteira. Para isso, ele defendeu “uma invasão terrestre, a ocupação do território e a retirada dos terroristas do Hezbollah”.

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