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‘No crazy war, please’: Maduro faz apelo em inglês aos EUA em meio a tensão; veja vídeo

Declaração ocorre em meio a ataques americanos a barcos — segundo a Casa Branca, de cartéis e narcotraficantes — no Caribe e no Pacífico

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 out 2025, 11h20 - Publicado em 24 out 2025, 11h19

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, recorreu a um apelo em inglês nesta quinta-feira, 23, para tentar reduzir a tensão militar com os Estados Unidos, que enviou tropas ao Caribe em suposto cerco ao tráfico de drogas. A declaração ocorre em meio a ataques americanos cada vez mais frequentes a barcos — segundo a Casa Branca, de cartéis e narcotraficantes — no Caribe e no Pacífico.

Em uma mistura de inglês e espanhol, ele brincou que a mensagem estava sendo transmitida na “língua Tarzania”, em referência ao personagem da animação americana Tarzan.

“Not war, not war, not war. Yes peace, yes peace, yes peace, forever, forever, peace forever”, disparou o líder chavista, pedindo “não à guerra” e “paz para sempre”. “No crazy war. (…) No crazy, no crazy war, no crazy war. Please, please, please. Yes peace, peace forever. Victory forever, the peace”, continuou ele, em novo apelo: “Sem guerra maluca”, “por favor, por favor, por favor”.

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Um dia após o pedido de Maduro, os EUA lançaram o décimo bombardeio a um navio na região, subindo o número de mortos para 43. O secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, afirmou nesta sexta-feira, 24, que a embarcação pertencia ao cartel venezuelano Tren de Aragua. No X, antigo Twitter, ele fez um novo ultimato: “Se você é um narcoterrorista contrabandeando drogas em nosso hemisfério, nós o trataremos como tratamos a Al-Qaeda. Dia ou noite, mapearemos suas redes, rastrearemos seu pessoal, o caçaremos e o mataremos”, disse.

Ainda nesta sexta, os Estados Unidos afirmaram que vão despachar o destróier com mísseis guiados USS Gravely para Trindade e Tobago e se unir à nação caribenha para exercícios militares conjuntos perto da costa da Venezuela. O movimento ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que haverá “operações terrestres” em breve contra cartéis na região. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da nação insular, o navio de guerra americano “realizará treinamentos conjuntos com a Força de Defesa de Trinidad e Tobago” e partirá na próxima quinta-feira, 30.

+ VÍDEO: EUA lançam décimo ataque a barco no Caribe; número de mortos sobe para 43

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Pressão no Caribe

Os incidentes geraram alarme entre alguns juristas e legisladores democratas, que denunciaram os casos como violações do direito internacional. Em contrapartida, Trump argumentou que os EUA já estão envolvidos em uma guerra com grupos narcoterroristas da Venezuela, o que torna os ataques legítimos. Autoridades do governo afirmaram ainda que disparos letais são necessários porque ações tradicionais para prender os tripulantes e apreender as cargas ilícitas falharam em conter o fluxo de narcóticos em direção ao país.

Os Estados Unidos também aumentaram a presença militar no Caribe, despachando para a região destróieres com mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e cerca de 6.500 soldados, enquanto Trump intensifica o jogo de quem pisca primeiro com o governo venezuelano. Na quarta-feira, o presidente americano revelou que havia autorizado a CIA a conduzir operações secretas dentro da Venezuela, aumentando as especulações em Caracas de que Washington quer derrubar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Em paralelo, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou que o almirante responsável pelo Comando Sul das Forças Armadas americanas deixará o cargo no final deste ano. Com 37 anos de carreira, Alvin Holsey assumiu o Comando Sul no final do ano passado, para um mandato que normalmente dura três anos. Fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters indicam que houve atrito recente entre Holsey e Hegseth, especialmente sobre a estratégia militar americana na Venezuela.

 

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