Autoridades do norte da Itália, entre elas as da cidade de Milão, decidiram neste domingo (23) fechar escolas, museus, teatros, cinemas e lugares de grande circulação ante o aumento na quantidade de casos do novo coronavírus no país, que causou três mortes nos últimos dias. O número de infectados na região chegou a 152, incluindo os três mortos, segundo o último balanço apresentado pelo chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.
A terceira vítima era da região de Crema, a 40 quilômetros de Milão, segundo Giullio Gallera, secretário de Saúde da região da Lombardia. “Trata-se de uma senhora idosa, que estava internada em estado grave no setor de oncologia e que tinha sido contaminada com o coronavírus”, explicou Gallero durante uma coletiva de imprensa.
Os três mortos pelo novo coronavírus na Itália estavam muito doentes e eram idosos. As autoridades da Lombardia, uma das regiões mais industrializadas do país, decidiram fechar pontos muito simbólicos como a catedral, o famoso Duomo.
O prefeito de Milão, capital da região lombarda, Giuseppe Sala preparou uma série de medidas muito estritas, para um prazo de 7 a 15 dias. O governo tinha decretado na véspera o isolamento total de 11 cidades do norte do país, entre elas 10 de Lombardia e 1 próxima a Pádua, na região de Vêneto, à qual pertence Veneza.
Mais cedo, autoridades italianas informaram a suspensão do carnaval de Veneza em consequência do surto. “Planejamos a suspensão do carnaval e de todos os eventos esportivos até 1 de março”, declarou o governador da região de Vêneto, Luca Zaia, ao canal de notícias SkyTg24.
(Com AFP)