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Nova Zelândia registra dois novos casos importados de Covid-19

Britânicas receberam autorização especial do governo para visitarem um parente que está morrendo; Após o diagnóstico, o país acabará com as exceções

Por Da Redação
16 jun 2020, 11h59
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  • A Nova Zelândia registrou nesta terça-feira, 16, dois novos casos importados de Covid-19. Os infectados são duas britânicas. Ao chegar ao país, elas entraram em quarentena obrigatória, mas receberam autorização especial para saírem do isolamento após seis dias, antes de cumprir todos os 14 dias previstos. Elas não fizeram os testes para detectar a doença.

    Os dois novos diagnósticos positivos marcam os primeiros casos da doença em mais de 20 dias. A Nova Zelândia mantém suas fronteiras fechadas para estrangeiros e permite somente a entrada de nacionais e pessoas que morem no país. A quarentena de duas semanas em um hotel do governo é obrigatória para todos. As duas britânicas, uma de 30 e a outra de 40 anos, receberam uma autorização para visitar um parente que está no leito de morte.

    Elas dirigiram cerca de 650 quilômetros de Auckland a Wellington por cerca de oito horas sem realizar paradas para descansar ou reabastecer o carro para visitar o parente. As mulheres “fizeram tudo certo” e não colocaram outras pessoas em risco, disse Ashley Bloomfield, o diretor-geral de Saúde da Nova Zelândia.

    Bloomfield afirmou ainda que “não é uma surpresa” que casos de Covid-19 sejam importados do Reino Unido, uma vez que o país ainda tenha “infecções ativas”.

    Segundo o governo, uma das britânicas apresentava os sintomas, mas ela os atribuiu a condições pré-existentes. Com o diagnóstico positivo, as duas novas infectadas ficarão em isolamento na casa de um parente, em Wellington.

    Mas a volta da circulação do vírus, fez com que o governo terminasse com as exceções dentro das regras de quarentena imposta pelo país. “As exceções só serão restabelecidas quando o governo confiar no sistema”, afirmou o ministro da Saúde, David Clark, em um comunicado.

    A Nova Zelândia foi um dos primeiros países a ter-se declarado livre da doença. Jacinda Ardern, primeira-ministra do país, impôs quarentena e restrições sociais antes da primeira morte ter sido registrada. O resultado foram 1.506 infectados e 22 mortes.

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