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Número de mortos em incêndio em Hong Kong sobe para 146 após novas inspeções

Fogo começou na tarde de quarta-feira 26 e se espalhou rapidamente por sete dos oito blocos de 32 andares do complexo

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 nov 2025, 12h04 •

O número de mortos no incêndio que atingiu o conjunto residencial Wang Fuk Court, no distrito de Tai Po subiu para 146, informou a polícia local neste domingo, 30. O número foi atualizado após inspeções em mais três das oito torres que compõem o complexo.

O fogo começou na tarde de quarta-feira 26 e se espalhou rapidamente por sete dos oito blocos de 32 andares do complexo, que abriga mais de 4.600 moradores. Trata-se da tragédia mais mortal na cidade desde 1948, quando um incêndio em armazéns deixou 176 mortos.

+ Hong Kong inicia três dias de luto após incêndio que deixou ao menos 128 mortos

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O governo de Hong Kong iniciou no sábado um período de luto oficial de três dias pelas vítimas do incêndio. As autoridades encerraram oficialmente as operações de resgate, mas alertam que o total pode aumentar, já que cerca de 200 pessoas seguem desaparecidas.

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Suspeita de corrupção

As primeiras investigações apontam para uma combinação de negligência, falhas estruturais e possível corrupção. O órgão anticorrupção de Hong Kong prendeu na quinta-feira oito pessoas ligadas à obra de reforma do complexo, entre elas um consultor de engenharia, um subcontratado de andaimes e um intermediário. No dia anterior, a polícia já havia detido dois diretores e um engenheiro da Prestige Construction, empresa responsável pelas melhorias.

Eles são investigados por homicídio culposo e pelo uso de materiais altamente inflamáveis, como placas de espuma que bloqueavam janelas e podem ter acelerado a propagação das chamas. A empresa não se pronunciou. A investigação também apura possíveis irregularidades na contratação da obra.

O secretário de Segurança, Chris Tang, afirmou que os alarmes contra incêndio falharam no momento da tragédia. Moradores também relatam que as telas e andaimes instalados para a reforma criaram um ambiente propício para o alastramento do fogo. Em 2024, apesar das queixas, o governo classificou o local como de “baixo risco”.

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Mais de 900 voluntários montaram um centro improvisado de apoio em um shopping próximo ao complexo, distribuindo alimentos, roupas, produtos de higiene e assistência psicológica às famílias desabrigadas.

O líder de Hong Kong, John Lee, anunciou a criação de um fundo equivalente a US$ 39 milhões para ajudar os sobreviventes. Grandes empresas chinesas também prometeram doações.

Hong Kong, uma das cidades mais densamente povoadas do mundo, está repleta de complexos habitacionais de arranha-céus. Os preços exorbitantes dos imóveis são há muito tempo motivo de descontentamento, e analistas afirmam que a tragédia pode acirrar o ressentimento contra as autoridades, apesar dos esforços para reforçar o controle político e de segurança nacional.

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