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Número de mortos em rotas migratórias bate recorde de quase 9 mil, alerta ONU

Número real de vítimas provavelmente é maior; 2024 foi o ano mais mortal já registrado na Ásia, África e Europa

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 mar 2025, 17h57 - Publicado em 21 mar 2025, 14h26

Quase 9.000 imigrantes morreram no ano passado tentando realizar travessias perigosas de um país a outro, em busca de asilo ou uma vida melhor, de acordo com relatório da Organização Internacional para Migração (OIM), um braço das Nações Unidas, divulgado nesta sexta-feira 21. O número de mortos estabeleceu um novo recorde pelo quinto ano consecutivo.

“O aumento de mortes em tantas regiões do mundo mostra por que precisamos de uma resposta internacional e holística que possa evitar mais perdas trágicas de vidas”, disse o vice-diretor geral de operações do organismo, Ugochi Daniels, em um comunicado.

A série histórica da OIM remonta a 2014. A cada ano desde 2021, o total anual de mortes de imigrantes aumentou.

Recordes mundo afora

A organização registrou pelo menos 8.938 mortes de imigrantes em 2024. No entanto, destaca que o número real é provavelmente muito maior, dado que muitas vítimas não são documentadas.

“O aumento de mortes é terrível por si só, mas o fato de milhares permanecerem não identificados a cada ano é ainda mais trágico”, disse Julia Black, coordenadora dos Projetos de Migrantes Desaparecidos da OIM.

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A Ásia foi a região com mais fatalidades relatadas (2.788), seguida pelo Mar Mediterrâneo, com 2.452, e pela África, com 2.242. A OIM declarou que também houve 341 vidas perdidas no Caribe, o que foi descrito como ” sem precedentes”, além de 233 na Europa e 174 em Darién, a “selva da morte” entre a Colômbia e o Panamá que leva imigrantes da América Central aos Estados Unidos – um novo recorde.

O novo relatório veio poucos dias depois que a agência anunciou que vai suspender muitos programas de “salvamento de vidas” ao redor do mundo e demitir centenas de funcionários, devido aos cortes de assistência humanitária dos Estados Unidos pelo governo de Donald Trump.

Violência

A OIM revelou ainda que pelo menos 10% do total de mortes de imigrantes foram resultado de violência — uma categoria que inclui tiroteios, esfaqueamentos e espancamentos e também abrange assassinatos de estrangeiros autorizados pelo Estado.

Os países onde o maior número dessas mortes violentas ocorreu são Irã, Mianmar, Bangladesh e México, mas a agência não especificou quem foram os responsáveis pelos assassinatos em cada caso. Um porta-voz acrescentou que casos de imigrantes que se afogam após serem empurrados no mar pela guarda costeira não são registrados nos dados sobre mortes violentas.

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