Número de mortos em terremoto entre Irã e Iraque sobe para 530
Há ainda mais de 7.000 feridos. Falta de comunicação e estradas bloqueadas dificultam o trabalho de resgate e a precisão de informações
Por EFE
Atualizado em 14 nov 2017, 11h27 - Publicado em 13 nov 2017, 07h37
Mulher chora ao lado do corpo de uma vítima após um terremoto no condado de Sarpol-e Zahab em Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Tasnim News Agency/Reuters)
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1/20 Sobrevivente do tremor carrega pertences para fora de prédios danificados em Sarpol-e Zahab, após terremoto atingir a fronteira entre o Iraque e o Irã - 14/11/2017 (ATTA KENARE/AFP)
2/20 O presidente iraniano, Hassan Rohani, visita Sarpol-e Zahab, uma das cidades mais atingidas pelo tremor - 14/11/2017 (President.ir/Reuters)
3/20 Garoto brinca ao lado de prédios danificados em Sarpol-e Zahab, após terremoto atingir a fronteira entre o Iraque e o Irã - 14/11/2017 (ATTA KENARE/AFP)
4/20 O número de vítimas do terremoto que atingiu a fronteira do Iraque com o Irã subiu para 530 mortos e o de feridos para 8 mil, de acordo com a Reuters, - 14/11/2017 (ATTA KENARE/AFP)
5/20 Carro fica embaixo de escombros de prédio em Sarpol-e Zahab, no Irã - 13/11/2017 (Fatemeh Bahrami/Anadolu Agency/Getty Images)
6/20 Familiares choram após um terremoto na cidade de Sarpol-e Zahab, em Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Fatemeh Bahrami/Anadolu Agency/Getty Images)
7/20 Prédios destruídos na cidade de Sarpol-e Zahab após terremoto atingir a fronteira entre o Iraque e o Irã - 13/11/2017 (Fatemeh Bahrami/Anadolu Agency/Getty Images)
8/20 Bombeiros trabalham nos escombros de prédio danificado em Sarpol-e Zahab, no Irã - 13/11/2017 (Fatemeh Bahrami/Anadolu Agency/Getty Images)
9/20 Bombeiros trabalham nos escombros de prédio danificado em Sarpol-e Zahab, no Irã - 13/11/2017 (Fatemeh Bahrami/Anadolu Agency/Getty Images)
10/20 Mulher chora ao lado do corpo de uma vítima após um terremoto no condado de Sarpol-e Zahab, em Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Tasnim News Agency/Reuters)
11/20 Equipes de resgate realizam trabalhos de busca após um terremoto em Sarpol-e Zahab, na província de Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Pouria Pazikeh/ISNA/AFP)
12/20 Homens auxiliam uma mulher ferida após um terremoto no condado de Sarpol-e Zahab, em Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Tasnim News Agency/Reuters)
13/20 Equipes resgate conduzem os trabalhos de busca após um terremoto l em Sarpol-e Zahab, na província de Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Pouria Pazikeh/ISNA/AFP)
14/20 Veículo fica completamente destruído embaixo dos escombros após um terremoto em Sarpol-e Zahab, na província de Kermanshah, no Irã - 13/11 /2017 (Pouria Pazikeh/ISNA/AFP)
15/20 Equipes de resgate procuram vítimas sob os escombros de um edifício após um terremoto no condado de Sarpol-e Zahab, em Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Tasnim News Agency/Reuters)
16/20 Vítima recebe tratamento em um hospital após um terremoto em Sarpol-e Zahab, na província ocidental de Kermanshah, no Irã 13/11/2017 (Farzad Menati/Tasnim News Agency/AFP)
17/20 Pessoas reagem ao lado do corpo de uma vítima após um terremoto no município de Sarpol-e Zahab, em Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Tasnim News Agency/Reuters)
18/20 Homem reage ao olhar para um edifício danificado após um terremoto no condado de Sarpol-e Zahab, em Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Tasnim News Agency/Reuters)
19/20 Moradores se juntam ao redor de uma fogueira em uma área aberta após um terremoto em Sarpol-e Zahab, na província de Kermanshah, no Irã - 13/11/2017 (Pouria Pazikeh/ISNA/AFP)
20/20 Homem atravessa um edifício danificado após um terremoto em Darbandikhan, na região de Sulaimaniya, no Iraque - 13/11/2017 (Ako Rasheed/Reuters)
O número de mortos após o forte terremoto de 7,3 graus na escala Richter que assolou na noite deste domingo a região da fronteira entre Irã e Iraque aumentou hoje para 530 e para mais de 7.100 feridos, segundo a imprensa iraniana. As autoridades locais mobilizaram todos os corpos de segurança para acelerar os trabalhos de resgate e de retirada de escombros na província iraniana de Kermanshah, a mais danificada pelo tremor.
As operações de busca correm contra o tempo para tentar salvar possíveis sobreviventes. Participam das equipes de resgate o Exército, os Guardiães da Revolução, a força de Voluntários Islâmicos e o Crescente Vermelho do Irã. O vice-presidente da Organização de Gestão de Crise do Irã, Behnam Saidi, explicou que foram enviados às áreas afetadas dezenove helicópteros e três aviões para a transferência dos feridos, além de 140 ambulâncias.
Somente na cidade de Sarpol-e Zahab, na província iraniana de Kermanshah, localizada a aproximadamente 16 quilômetros da fronteira com o Iraque, 236 mortes foram confirmadas, segundo a imprensa local.
Vários prédios desmoronaram e milhares de pessoas passaram a noite nas ruas com medo das réplicas, contadas às dezenas. Os danos são, por enquanto, difíceis de quantificar porque as comunicações foram cortadas e algumas estradas permanecem bloqueadas impedindo o acesso a áreas danificadas.
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O epicentro do terremoto aconteceu às 21h18 (horário local, 16h18 em Brasília) perto da cidade iraquiana de Halabya, na região do Curdistão, na fronteira com o Irã, a uma profundidade de 33 quilômetros. O tremor também foi sentido na Turquia.
O terremoto foi de 7,3 graus na escala Richter (VEJA.com/VEJA.com)
As cidades e províncias mais afetadas no Irã são Kermanshah, Ghasr Shirin, Sarpul e Azgale, embora as réplicas tenham sido sentidas em várias províncias, incluindo a capital Teerã. O Irã tem uma grande atividade sísmica. Os terremotos mais graves até o momento aconteceram em dezembro de 2003 e em junho de 1990, quando 31.000 e 37.000 pessoas morreram, respectivamente.
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Vídeos e fotos compartilhados nas redes sociais mostram o desespero da população durante o tremor. Internautas também divulgaram imagens capturadas durante operações de resgate.
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