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O aceno de papa Leão a padre americano conhecido por rebanho LGBTQIA+

Pontífice concedeu audiência privada no Vaticano a James Martin, sinal de continuidade com o papado de Francisco nas prioridades de seu mandato

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 set 2025, 11h20 - Publicado em 1 set 2025, 08h17

O papa Leão XIV concedeu uma audiência privada nesta segunda-feira, 1º, a James Martin, um proeminente padre americano conhecido por acolher católicos da comunidade LGBTQIA+ em seu rebanho. O ato se traduz em um possível sinal de que o novo pontífice dará continuidade ao legado do falecido papa Francisco de abrir a Igreja Católica à comunidade gay.

Primeiro papa americano, recebeu o padre Martin no Vaticano para um de seus muitos encontros diários. Mas esse foi um dos poucos anunciados oficialmente pela Santa Sé, algo que observadores entendem como indicador das prioridades do líder da Igreja. Martin tornou-se alvo frequente de ataques por parte de católicos conservadores nos Estados Unidos, mas recebeu o apoio de Francisco antes de sua morte.

O encontro realizado no palácio apostólico do Vaticano fez parte de uma programação oficial desta segunda-feira, que também incluiu reuniões com dois cardeais e vários bispos.

Legado de Francisco

Francisco, que liderou a Igreja Católica por doze anos antes de sua morte em abril, era conhecido por acolher católicos da comunidade LGBTQIA+ (“Se uma pessoa é gay, busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”, famosamente disse).

Ele nunca mudou a doutrina, mas o falecido papa emitiu um decreto em 2023 permitindo que padres administrassem bênçãos a casais do mesmo sexo, caso a caso. Embora não se trate de matrimônio, como ele mesmo enfatizou por diversas vezes, essa decisão gerou duras críticas de cardeais conservadores, que acusaram o pontífice argentino de estar diluindo os ensinamentos do catolicismo.

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Leão XIV, eleito em maio, ainda não se dirigiu publicamente à comunidade LGBTQIA+ e também não comentou o contestado decreto emitido por Francisco em 2023. Quando ainda era o religioso Robert Prevost, pareceu nutrir opiniões um pouco mais conservadoras que as de seu antecessor. Em 2012, lamentou que a mídia ocidental e a cultura promovessem “simpatia por crenças e práticas que estão em desacordo com o Evangelho” e fez referência ao “estilo de vida homossexual” e “famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos”. Como bispo em Chiclayo, cidade no noroeste do Peru, ele se opôs à educação sexual nas escolas e à “ideologia de gênero” — essa última definida por ele “como confusa, porque busca criar gêneros que não existem”.

Nesta semana, vários grupos católicos gays foram a Roma para uma peregrinação ligada ao Ano Santo Católico de 2025, que está atraindo cerca de 32 milhões de turistas à cidade. O Vaticano incluiu um evento organizado por católicos LGBTQIA+ em seu calendário oficial para o ano do Jubileu, um sinal incomum de abertura da Igreja que não ficou sem críticas de alguns católicos conservadores.

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