Não há nada que incomode mais o presidente russo Vladimir Putin do que protestos na rua. Os mais ruidosos ocorreram em 2011, quando o povo se manifestou contra as fraudes nas eleições legislativas. Desde que reassumiu a presidência do país no ano seguinte, depois de um período como primeiro-ministro, Putin apertou o cerco aos opositores e censurou a imprensa.
Também reprimiu todos os que se levantaram contra os seus aliados no exterior, para que os rebeldes não servissem de inspiração aos russos. Foi assim na Ucrânia em 2014, quando ajudou seu aliado Viktor Yanukovich, presidente ucraniano, a fugir para a Rússia após um massacre contra manifestantes em Kiev. Foi assim em 2015 na Guerra da Síria, quando mandou caças para apoiar o ditador Bashar Assad.
Nada disso parece estar ajudando dentro de casa. Na segunda-feira 12, um ato organizado contra a corrupção reuniu milhares a se manifestar em 180 cidades com gritos de: “abaixo o czar”, “a Rússia sem Putin” e “a Rússia vai ser livre”. Cerca de 1700 foram detidos pela polícia.
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