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O que Trump prometeu fazer no dia 1 como presidente

Presidente eleito dos EUA, que toma posse nesta segunda-feira, disse que será 'ditador' – mas só no primeiro dia do mandato

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jan 2025, 11h18 - Publicado em 20 jan 2025, 09h02

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, toma posse nesta segunda-feira, 20. Durante sua campanha, ele prometeu impor uma mudança radical no governo americano assim que assumir o cargo, declarando, em tom meio brincalhão, que vai agir como um “ditador”, mas apenas no “dia 1”.

Em entrevista à rede de TV conservadora Fox News, o repórter perguntou se Trump promete “nunca abusar do poder para retaliar contra ninguém”, num contexto em que o republicano falou por diversas vezes que expurgaria Washington dos inimigos. A resposta? “Exceto no dia 1.”

+ Trump diz que será ‘ditador por um dia’ se for eleito presidente dos EUA

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Libertar condenados do dia 6 de janeiro

Trump declarou que um de seus primeiros atos será “libertar” pessoas condenadas por seu papel no ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. O republicano afirma que eles estão “injustamente presos” e os trata como “reféns”.

Encerrar as políticas verdes de Biden

Em vídeo de campanha, Trump afirmou que acabará com as “atrocidades do Green New Deal (o pacotão de leis ambientais de Joe Biden) no dia 1″.

E durante um comício em Nova Jersey, em maio, se comprometeu a acabar com os projetos de energia eólica no litoral “no dia 1”, além de usar o slogan “drill, baby, drill” (“perfure, baby, perfure”, em alusão à indústria do petróleo).

Num evento na Blair House, a residência oficial de hóspedes do presidente em frente à Casa Branca, no último domingo, 19, ele proclamou: “Vamos desbloquear o ouro líquido (petróleo) que está bem debaixo dos nossos pés”.

Restabelecer proibição para pessoas trans no Exército

Trump prometeu restabelecer a restrição a pessoas transgênero de cumprirem serviço militar, promulgada durante seu primeiro mandato em 2017, que o presidente Joe Biden revogou em 2021, entre outras medidas que impactariam pessoas trans.

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“Com um golpe da minha caneta, no primeiro dia, vamos acabar com a loucura transgênero”, disse Trump em um comício em dezembro. “E assinarei ordens executivas para acabar com a mutilação sexual infantil, tirar os transgêneros do Exército e de nossas escolas de ensino fundamental e médio. E manteremos os homens fora dos esportes femininos.”

“E isso também será feito no primeiro dia”, ele continuou.

Tarifas sobre o Canadá e o México

Após as eleições, Trump postou em sua rede social, a Truth, que uma das primeiras ordens executivas que ele assinará quando assumir o cargo será cobrar do México e do Canadá uma tarifa de 25% sobre todos os produtos que entram nos Estados Unidos.

“Essa tarifa permanecerá em vigor até que as drogas, em particular o fentanil, e todos os estrangeiros ilegais parem essa invasão do nosso país!” ele postou. “Tanto o México quanto o Canadá têm o direito e o poder absolutos de resolver facilmente esse problema de longa data. Exigimos que eles usem esse poder e, até que o façam, é hora de pagarem um preço muito alto!”

Em resposta, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, alertou que qualquer tarifa será respondida na mesma medida e culpou os Estados Unidos pela guerra às drogas do México — apontando para os mercados americanos de armas e de usuários de substâncias. Autoridades canadenses, por sua vez, disseram que o país “coloca a maior prioridade na segurança da fronteira e na integridade de nossa fronteira compartilhada”.

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Deportações em massa

Com a imigração sendo uma questão importante para seus eleitores, Trump declarou que está determinado a deportar milhões de migrantes vivendo nos EUA sem permissão legal. Seu “czar da fronteira”, Tom Homan, prometeu executar “a maior operação de deportação que este país já viu”.

Trump reafirmou a promessa de campanha de realizar deportações em massa no “dia 1” durante um comício no Madison Square Garden, em Nova York, no fim de semana passado. E no domingo, seu conselheiro sênior, Stephen Miller, prometeu que ele emitiria no dia da posse “uma ordem executiva encerrando a invasão da fronteira, enviando os ilegais para casa e tomando a América de volta”.

Trump acrescentou, durante discurso na Blair House: “As medidas de segurança de fronteira que descreverei em meu discurso inaugural amanhã serão o esforço mais agressivo e abrangente para restaurar nossas fronteiras que o mundo já viu.”

Para isso, o republicano indicou que buscará ajuda do Exército dos Estados Unidos, declarando emergência nacional. Trump também prometeu fechar a fronteira com o México em seu primeiro dia no cargo.

Acabar com a cidadania por direito de nascença

Entre outras políticas de imigração, Trump prometeu assinar uma ordem executiva no primeiro dia de seu novo mandato para acabar com a cidadania por direito de nascença.

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Em um vídeo de campanha de 2023, ele  disse que, sob o decreto, pelo menos um dos pais terá que ser um “cidadão ou residente legal” para que seus filhos se qualifiquem para a cidadania.

No entanto, espera-se que tal movimento enfrente obstáculos legais significativos. Sob a 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, qualquer pessoa nascida no território americano é um cidadão do país.

Green cards para graduados universitários

Trump desviou de sua habitual retórica anti-imigração ao defender a concessão “automática” de green cards para não cidadãos nos EUA ao se formarem na faculdade, durante um episódio de podcast, em junho.

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“O que eu quero fazer, e o que vou fazer, é: você se forma em uma faculdade, eu acho que você deveria receber, automaticamente como parte do seu diploma, um green card para poder ficar neste país. Isso inclui faculdades comunitárias também”, disse Trump no episódio.

“Qualquer pessoa que se forme em uma faculdade, seja em um curso de dois ou quatro anos, se você se formar ou obter um doutorado em uma faculdade, você deve poder ficar neste país”, continuou ele.

Perguntado no podcast se ele expandiria os vistos de trabalho H-1B para trabalhadores de tecnologia após resolver a questão da fronteira, Trump respondeu “sim”.

“Alguém se forma como um dos melhores da turma e nem consegue fechar um contrato com a empresa porque não sabe se poderá ficar no país. Isso vai acabar no dia 1”, disse Trump.

“É triste quando perdemos pessoas de Harvard, MIT, das melhores escolas”, acrescentou.

Acabar com a guerra Rússia-Ucrânia “em 24 horas”

Trump afirmou à emissora americana CNN em 2023 que, se fosse presidente, poderia acabar com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em 24 horas. Não detalhou, contudo, que fim seria esse, evitando dizer quem ele gostaria que saísse vencedor.

Questionado sobre o assunto durante um debate da ABC News em setembro, o republicano não respondeu diretamente, só disse que quer que a guerra pare.

Mais recentemente, porém, o tenente-general aposentado Keith Kellogg, escolhido por Trump para servir como enviado especial para a Ucrânia e a Rússia, disse à Fox News neste mês que vê o prazo de 100 dias como mais factível.

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