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Obama critica plano republicano para substituir lei de saúde

"É uma transferência em massa de riqueza das famílias pobres e de classe média às pessoas mais ricas", disse o ex-presidente

Por Da redação
23 jun 2017, 08h15
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  • O ex-presidente dos EUA Barack Obama visita a Universidade de Chicago (Scott Olson/Getty Images)

    O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou o plano lançado pelos republicanos no Senado para substituir a reforma de saúde que ele impulsionou e assinou em 2010, por considerar que é pura “mesquinharia” e que “milhões de americanos” poderiam perder sua cobertura médica.

    Em uma mensagem de quase mil palavras publicada em seu perfil numa rede social, Obama saiu em defesa da lei conhecida como Obamacare e atacou o plano dos líderes republicanos do Senado para desmantelar e substituir essa reforma. “O projeto de lei do Senado não é um projeto de lei de saúde. É uma transferência em massa de riqueza das famílias pobres e de classe média às pessoas mais ricas dos Estados Unidos”, comentou. “Ele [o projeto] concede enormes cortes de impostos aos ricos e às indústrias farmacêuticas e de seguros médicos”, acrescentou.

    Obama salientou ainda que o projeto de lei “elevaria os custos” dos seguros médicos, “reduziria a cobertura médica, eliminaria proteções” para certos grupos e “arruinaria” o programa de seguros médicos subsidiados para americanos pobres, conhecido como Medicaid. “Em termos simples, se você adoecer, envelhecer ou começar uma família, este projeto de lei vai prejudicá-lo”, opinou.

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    “E pequenos retoques durante as próximas duas semanas, com a desculpa de fazer que este projeto seja mais fácil de digerir, não poderão mudar a mesquinharia fundamental que define esta legislação”, completou.

    Cobertura médica –  Sob a reforma aprovada em 2010, as companhias de seguros médicos eram proibidas de rejeitar cobertura médica a qualquer paciente se este já tinha uma doença ao contratar o seguro, algo que antes ocorria frequentemente nos Estados Unidos, e que alguns especialistas pensam que pode voltar a acontecer com o novo projeto.

    “Ainda espero que existam suficientes republicanos no Congresso que lembrem que o serviço público não se trata de competir nem de lograr vitórias políticas, que há uma razão pela qual todos decidimos ajudar, e se trata de melhorar a vida das pessoas, não piorá-la”, sustentou o ex-presidente.

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    O projeto republicano apresentado no Senado elimina a maioria dos impostos e mandatos do Obamacare, entre eles, a obrigatoriedade de adquirir cobertura médica, ainda que mantenha um sistema de subsídios para ajudar os cidadãos a comprar um seguro, no estilo da reforma de 2010, mas menos generoso.

    O destino do projeto de lei não está claro porque os republicanos necessitam de pelo menos 50 votos para aprová-lo, e pelo menos quatro dos 52 membros desse partido no Senado já expressaram sua oposição ao texto, que provavelmente não receberá nenhum voto democrata.

    (com Agência Brasil)

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