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Obama define plano militar de Trump na fronteira como ‘truque político’

Cuba também alegou motivação eleitoral para novas sanções econômicas feitas pelos americanos; EUA vão às urnas na terça para escolher novo Congresso

Por Redação
2 nov 2018, 21h18
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  • O ex-presidente dos EUA Barack Obama: sucessor usa conflito imigratório para obter benefícios políticos (Mike Blake/Reuters)

    O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama definiu como um “truque político” o plano de Donald Trump de enviar milhares de soldados à fronteira com o México para impedir a entrada de imigrantes no país.

    O discurso foi feito em Miami nesta sexta (2), durante ato de campanha democrata — na próxima terça, os EUA realizam eleições para escolher deputados, senadores e alguns governadores, inclusive o da Flórida —,  Obama disse que a administração republicana estava “afastando” as “corajosas tropas de suas famílias por um truque político na fronteira”.

    Trump, que colocou a imigração no centro do cenário eleitoral de seu partido, atacou persistentemente a caravana de imigrantes centro-americanos que tenta chegar aos Estados Unidos, denunciando-a como uma possível “invasão”.

    Obama disse que a mobilização estava servindo para “irritar e esmorecer as pessoas”, e acrescentou: “Simplesmente existe uma constante intimidação para distrair a atenção”.

    Em uma campanha marcada pela interceptação de pacotes com bombas enviadas para democratas proeminentes, incluindo Obama, o ex-presidente pediu que defendam “os valores que nos unem aos nossos concidadãos, não importa quem são”.

    Na terça-feira, os americanos elegerão legisladores para 435 cadeiras na Câmara de Representantes, 35 para o Senado, de 100 membros, 36 governadores e dezenas de legislaturas estaduais. O pleito pode tirar de Trump a maioria republicana no Congresso.

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    Cuba

    O governo cubano também afirmou ser por motivos eleitorais que o assessor presidencial dos Estados Unidos John Bolton anunciou a ampliação de sanções econômicas a entidades da ilha.

    “Há uma pretensão eleitoral (…) que uma política de agressividade contra Cuba melhoraria a sorte do Partido Republicano, especificamente no estado da Flórida”, afirmou Carlos Fernández de Cossío, diretor geral sobre Estados Unidos do Ministério de Relações Exteriores de Cuba.

    O assessor presidencial americano anunciou nesta quinta que o Departamento de Estado ampliará a lista de entidades com as quais os americanos não podem fazer transações financeiras.

    “O que a manobra de ontem buscava era dinheiro e não o voto dos eleitores”, destacou Fernández de Cossío, convencido de que Bolton busca arrecadar para o seu partido fundos do rico setor radical dos cubano-americanos da Flórida, que não representa a maioria desta comunidade, em geral mais favorável ao diálogo bilateral.

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    Perguntado pelo impacto sobre a economia da ilha, o responsável cubano pelas relações com os EUA respondeu que “é difícil qualificá-lo” sem conhecer os destinatários das sanções, embora tenha comentando que estas “recrudescem” o embargo econômico, comercial e financeiro de Washington, assim como sua “política de hostilidade” contra a ilha.

    As anunciadas medidas punitivas “terão indubitavelmente um impacto na economia e no desenvolvimento do país, que se acrescenta ao efeito já arrasador do bloqueio econômico”, mas “fracassarão em seu objetivo fundamental: não será capaz de dobrar a vontade dos cubanos de construir um futuro próprio”, avaliou o representante da chancelaria cubana.

    Fernández de Cossío também rejeitou “energicamente a linguagem usada por Bolton, a vulgaridade e os adjetivos desrespeitosos” que utilizou no seu discurso contra autoridades tanto de Cuba como da Venezuela e da Nicarágua, países que o braço direito de Trump qualificou como a “Troika da tirania” na América Latina.

    (Com AFP e EFE)

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