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Obama diz que EUA vivem ‘ponto de inflexão’ após morte de Kirk e acusa Trump de dividir país

Ex-presidente destacou que é papel de um líder "nos lembrar constantemente dos laços que nos unem" e criticou declarações recentes do republicano

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 set 2025, 16h01 - Publicado em 17 set 2025, 15h42

O ex-presidente Barack Obama afirmou nesta terça-feira, 16, que os Estados Unidos vivem “um ponto de inflexão” após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, de extrema direita, na semana passada. O democrata também acusou o presidente Donald Trump de dividir os americanos através de comentários sobre a morte de Kirk. Trump atribuiu culpa pelo assassinato à “esquerda radical” e alegou, sem oferecer provas, que “a maior parte da violência ocorre na esquerda”.

“Não há dúvidas sobre isso: a premissa central do nosso sistema democrático é que temos que ser capazes de discordar e, às vezes, ter debates realmente contenciosos sem recorrer à violência”, disse Obama durante um evento em Erie, Pensilvânia, organizado pela organização sem fins lucrativos Jefferson Education Society, mostrou uma transcrição obtida pela agência de notícias Associated Press.

“E quando isso acontece com alguns, mesmo que você pense que eles estão, entre aspas, do outro lado da discussão, isso é uma ameaça para todos nós”, continuou. “E temos que ser claros e diretos ao condená-los.”

Ele condenou a retórica de Trump depois da morte de Kirk por um atirador, identificado como Tyler Robinson, enquanto participava de um evento numa universidade em Utah, no centro-oeste dos EUA, na última quarta-feira, 10. No dia, Obama escreveu no X, antigo Twitter, que “esse tipo de violência desprezível não tem lugar em nossa democracia” e que, embora discordasse das visões políticas do ativista, “não nega o fato de que o que aconteceu foi uma tragédia e que lamento por ele e sua família”.

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Críticas a Trump

No evento desta terça, Obama relembrou como comandou o país após o assassinato de nove fiéis negros em uma igreja de Charleston, Carolina do Sul, em 2015, além de tratar da maneira como o ex-presidente republicano George W. Bush abordou ataques terroristas de 11 de setembro. O ex-presidente destacou que é papel de um líder “nos lembrar constantemente dos laços que nos unem” e que a decisão de Trump de chamar oponentes políticos de “vermes, inimigos… indica um problema mais amplo”.

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Obama também elogiou os apelos do governador de Utah, Spencer Cox, por civilidade na condução da resposta ao assassinato de Kirk. Ele disse que, ainda que os dois “discordem em um monte de coisas” o posicionamento de Cox demonstra “que é possível discordarmos, respeitando um código básico de como devemos nos envolver no debate público”.

Além disso, o democrata comentou sobre o recente envio de tropas da Guarda Nacional para Washington, D.C, sob alegações de que a capital americana estava com altos índices de criminalidade — uma acusação que não é sustentada por dados da polícia local. Em declaração recente, Trump ameaçou mandar novamente os militares para a cidade caso a prefeita Muriel Bowser, uma democrata, não colaborasse com os esforços do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês).

“O que vocês estão vendo, eu acho, é a sensação de que, por meio do poder executivo, muitas das proteções e normas que eu achava que tinha que respeitar como presidente dos Estados Unidos, que George Bush achava que tinha que respeitar como presidente dos Estados Unidos, de repente não se aplicam mais”, afirmou Obama. “E isso torna este um momento perigoso.”

 

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