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ONU conclui que Rússia é responsável por queda de avião da Malaysia Airlines em 2014

Avião foi abatido por míssil de fabricação russa e todas as 298 pessoas a bordo morreram

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 Maio 2025, 07h42

A agência de aviação das Nações Unidas concluiu, na segunda-feira 12, que a Rússia foi responsável pela queda do voo MH17 da Malaysia Airlines em julho de 2014. O avião comercial foi abatido por um míssil de fabricação russa sobre o leste da Ucrânia, e todas as 298 pessoas a bordo morreram.

Uma votação do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), braço das Nações Unidas, chegou ao consenso que a Rússia não cumpriu suas obrigações sob o direito aéreo internacional, que exige que os Estados “se abstenham de recorrer ao uso de armas contra aeronaves civis em voo”.

O voo MH17 da Malaysia Airlines viajava de Amsterdã para Kuala Lumpur quando foi abatido sobre a região de Donbas, na Ucrânia. Na época, havia um conflito entre rebeldes pró-Rússia e forças ucranianas.

A maioria dos passageiros e tripulantes, 196 pessoas, era da Holanda. Havia também 38 pessoas da Austrália, dez britânicos, além de cidadãos belgas e malaios a bordo.

O caso foi levado às Nações Unidas em 2022 pelos governos australiano e holandês, que acolheram a decisão da OACI.

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“Apelamos à Rússia para que finalmente assuma sua responsabilidade por este horrível ato de violência e repare sua conduta flagrante”, disse a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, em um comunicado.

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, ​​disse que a conclusão da agência das Nações Unidas marcou um “passo importante para o estabelecimento da verdade e a obtenção de justiça e responsabilização”. Segundo ele, isso envia uma mensagem clara de que “Estados não podem violar o direito internacional impunemente”.

Em 2022, um tribunal holandês determinou que um grupo controlado pela Rússia havia derrubado o avião. Dois russos e um cidadão ucraniano pró-Moscou foram condenados à prisão perpétua por assassinato. No entanto, o julgamento foi à revelia e, como não foram extraditados, eles não cumpriram pena.

O Kremlin sempre negou qualquer responsabilidade pelo desastre aéreo.

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