ONU condena uso excessivo de força contra manifestantes venezuelanos
Alto Comissariado para os Direitos Humanos pede a líderes políticos que dialoguem para resolver as novas tensões no país
Por Da Redação
1 Maio 2019, 16h50
Violência nas ruas de Caracas: protestos contra regime de Nicolás maduro resultam em mais de 100 feridos - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
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1/29 Manifestantes colocam fogo em veículo militar durante confronto em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
2/29 Manifestantes contra o governo de Nicolás Maduro entram em confronto com forças de seguranças em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Cristian Hernandez/AFP)
3/29 Manifestantes da oposição realizam protestos em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Federico Parra/AFP)
4/29 Manifestantes da oposição entra em confronto com policiais próximo da base aérea 'La Carlota', em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Matias Delacroix/AFP)
5/29 Apoiadores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participam de passeata em Caracas - 01/05/2019 (Juan Barreto/AFP)
6/29 O líder da oposição venezuelana e presidente autoproclamado, Juan Guaido, discursa para apoiadores em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
7/29 Manifestante da oposição é atropelado por um veículo da Guarda Nacional Bolivariana durante confronto perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
8/29 Manifestante da oposição pedala bicicleta próximo de ônibus incendiado, nos arredores da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota", em Caracas, capital da Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
9/29 Manifestantes entram em confronto com a Guarda Nacional Bolivariana, próximos da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota", em Caracas - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
10/29 Manifestantes carregam uma mulher ferida durante confrontos com forças leais a Nicolás Maduro nos arredores da base aérea de La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
11/29 Membros da Guarda Nacional aderem aos protestos em apoio ao autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó - 30/04/2019 (Manuare Quintero/Reuters)
12/29 Manifestante ferido é carregado após ser atropelado por um veículo da Guarda Nacional Bolivariana nos arredores da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
13/29 Manifestante de oposição é visto com pedras na frente de ônibus incendiado, próximo da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota"em Caracas, capital da Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
14/29 Manifestantes de oposição entram em confronto com forças leais a Nicolás Maduro perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
15/29 Manifestantes de oposição entram em confronto com forças leais a Nicolás Maduro perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
16/29 Membros da Guarda Nacional Bolivariana, leais ao presidente Nicolás Maduro, correm sob uma nuvem de gás lacrimogêneo durante confronto com apoiadores de Juan Guaidó em frente à base militar de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Yuri Cortez/AFP)
17/29 Membros da Guarda Nacional Bolivariana que se juntaram ao líder de oposição venezuelana e autoproclamado presidente em exercício Juan Guaidó disparam para o ar para repelir as forças leais ao presidente Nicolás Maduro perto da base militar de 'La Carlota' em Caracas - 30/04/2019 (Federico Parra/AFP)
18/29 Manifestantes de oposição se protegem de gás lacrimogêneo em uma rua perto da Base Aérea Generalíssimo Francisco de Miranda La Carlota em Caracas durante confronto com forças leais ao presidente Nicolás Maduro - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
19/29 Manifestantes de oposição usam máscaras de gás para se proteger dos ataques das forças leais a Nicolás Maduro durante confrontos nos arredores da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
20/29 Membros da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que apoiam o líder da oposição Juan Guaidó se posicionam em frente à base de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Matias Delacroix/AFP)
21/29 Membro da Guarda Nacional Bolivariana apoiador do líder de oposição Juan Guaidó lança uma bomba de gás lacrimogêneo durante confronto com forças leais ao governo do presidente Nicolas Maduro em frente à base militar de La Carlota em Caracas - 30/04/2019 (Yuri Cortez/AFP)
22/29 Membros da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que apoiam o líder da oposição Juan Guaidó se posicionam em frente à base de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Matias Delacroix/AFP)
23/29 Manifestante de oposição agita uma bandeira venezuelana perto da Base Aérea "La Carlota", em Caracas - 30/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
24/29 Militar aponta uma arma durante manifestações nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
25/29 Pessoas reagem à presença de militares nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
26/29 Manifestantes de oposição ao governo de Nicolás Maduro se reúnem nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
27/29 Pessoas reagem ao gás lacrimogêneo durante confrontos nos arredores da base aérea "La Carlota", em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
28/29 O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, cumprimenta um membro das Força Armada Nacional Bolivariana perto da Base Aérea "La Carlota", em Caracas - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
29/29 O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, aparece ao lado do líder de oposição Leopoldo López - 30/04/2019 (Lilian Tintori/Twitter)
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou nesta quarta-feira, 1, o uso excessivo de força contra os manifestantes na Venezuela e pediu às autoridades de Caracas que “respeitem o direito à reunião pacífica”. A agência da ONU é comandada pela ex-presidente do Chile Michelle Bachelet.
O ACNUDH afirmou estar “extremamente preocupada com as informações sobre o uso excessivo da força cometido pelas forças de segurança contra manifestantes na Venezuela, o que aparentemente provocou dúzias de feridos”, destacou em comunicado a porta-voz, Marta Hurtado.
“Diante dos protestos maciços planejados para hoje, fazemos um chamado a todas as partes para que mostrem máxima moderação”, acrescentou a nota, que advertiu contra “o uso de linguagem que incite à violência”.
A porta-voz ainda pediu aos líderes políticos venezuelanos que dialoguem para resolver as novas tensões na Venezuela, após o levante popular iniciado ontem pelo opositor Juan Guaidó.
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“Lembramos às autoridades estatais sua obrigação de assegurar a proteção dos direitos humanos de todas as pessoas, sem importar sua afiliação política”, ressaltou.
Guaidó começou o dia ontem anunciando que dispunha de amplo apoio de membros das Forças Armadas e que daria início à última fase do que chamou de Operação Liberdade, para derrubar o ditador Nicolás Maduro.
O autoproclamado presidente interino intimou todos os cidadãos a saírem às ruas para apoiá-lo e pediu que mais militares se aliassem ao seu governo, contra Maduro. A convocação desencadeou um dia de violentos confrontos entre manifestantes da oposição e forças leais ao regime chavista nas ruas de Caracas e no interior do país.
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Ao menos 100 pessoas ficaram feridas. Segundo a ONG Provea, um venezuelano de 24 anos, identificado como Samuel Enrique Méndez, morreu nos confrontos na cidade de La Victoria, estado de Aragua.
Nesta quarta-feira, Guaidó voltou a convocar seus apoiadores para as manifestações de celebração de 1º de Maio, nas quais protestaram novamente contra o regime de Maduro. Já nas primeiras horas da concentração, as forças de segurança entraram em confronto com os manifestantes em Caracas, usando bombas de gás lacrimogêneo.
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