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Onze brasileiros residentes na Palestina estão presos em Israel sem acusação ou julgamento

Caso é 'clara violação ao Direito Internacional Humanitário', segundo Ministério das Relações Exteriores brasileiro

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 mar 2025, 16h26 - Publicado em 25 mar 2025, 16h22

Em comunicado sobre a morte do brasileiro Walid Khalid Abdalla Ahmad, de 17 anos, na prisão israelense de Megido, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou nesta terça-feira, 25, que outros onze cidadãos brasileiros seguem detidos em prisões de Israel — a maioria dos quais “sem terem sido formalmente acusados ou julgados, em clara violação ao Direito Internacional Humanitário”.

Walid foi preso na madrugada de 30 de setembro do ano passado sob a acusação de agredir soldados israelenses na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel. O jovem foi transferido para o centro de integração de Huwwara antes de ser colocado em Megido, no norte de Israel, com comunicação limitada com seu advogado e família. No momento de sua morte, ainda estava em prisão preventiva.

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Embora a data exata do óbito ainda não seja clara, a Comissão de Assuntos de Prisioneiros e Detentos Palestinos, parte da Autoridade Palestina, afirmou na segunda-feira que ele teria morrido no domingo.

“Em linha com suas obrigações internacionais, o governo israelense deve conduzir investigação célere e independente acerca das causas do falecimento, bem como dar publicidade às suas conclusões”, disse o Itamaraty. Segundo a Comissão de Assuntos de Prisioneiros e Detentos Palestinos, autoridades israelenses não liberaram o corpo para a família.

A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) apontou que Megido, onde Walid estava preso, é “notória pelo uso de tortura com choques elétricos, espancamentos, privação de comida e até uso de cachorros”. De acordo com o jornal israelense Haaretz, não é incomum que detentos sejam despidos, amarrados pelos pés e pelas mãos por dias e privados de comida e cobertores, com vários hospitalizados devido ao abuso.

Desde o início da guerra em Gaza, o governo brasileiro realizou uma série de operações de repatriação de cidadãos. Segundo o Itamaraty, 1.560 brasileiros e familiares próximos foram retirados da região, incluindo Israel, Gaza e Cisjordânia.

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