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Oposição a Erdogan, prefeito de Istambul diz que seu advogado também foi preso

Mehmet Pehlivan, advogado de defesa de Ekrem Imamoglu, foi detido sob a acusação de 'lavagem de ativos derivados de um ato criminoso'

Por Sara Salbert 28 mar 2025, 11h09

Preso desde domingo, o prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, principal rival do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta sexta-feira, 28, que seu advogado também foi detido por autoridades turcas por “motivos fictícios”.

Mehmet Pehlivan, advogado que defendeu Imamoglu na última investigação contra o político, foi detido sob a acusação de “lavagem de ativos derivados de um ato criminoso”, de acordo com a emissora Haberturk.

Imamoglu, que tornou-se um dos principais nomes cotados para disputar a eleição presidencial de 2028, exigiu a libertação imediata de seu advogado. 

+ Turquia: Democracia em chamas

“Como se o golpe na democracia não fosse suficiente, eles não suportam as vítimas deste golpe se defendendo”, disse ele em um post no X, publicado através de sua equipe jurídica. “Eles querem adicionar um golpe legal ao golpe contra a democracia. O mal que um punhado de pessoas incompetentes está infligindo ao nosso país está crescendo.”

Prisão e protestos

O político foi preso no domingo, quatro dias antes de ser nomeado oficialmente como o candidato presidencial da principal força de oposição da Turquia, o Partido Republicano do Povo (CHP). A condenação, no entanto, pode impedi-lo de conseguir concorrer.

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Promotores acusaram o prefeito de liderar uma organização criminosa e supervisionar um esquema de suborno, fraude em licitações e outros delitos financeiros, além de ter se aliado ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo pró-curdo considerado terrorista pelo governo da Turquia, durante eleições locais do ano passado. Imamoglu negou todas as acusações contra ele e as classificou como “calúnias inimagináveis”.

A prisão de Imamoglu desencadeou os maiores protestos antigovernamentais na Turquia em uma década. Desde então, as autoridades turcas prenderam quase 1.900 pessoas, incluindo manifestantes e jornalistas.

O CHP, outros partidos da oposição e grupos de direitos civis afirmam que a prisão do prefeito de Istambul foi um esforço politizado para eliminar uma potencial ameaça eleitoral a Erdogan nas próximas eleições. O governo, por sua vez, negou que as investigações tenham motivação política e alega que os tribunais são independentes.

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