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Organização síria relata vala comum com 100.000 mortos pelo governo de Bashar al-Assad

Estimativa é que, em guerra civil de 13 anos, mais de 500.000 sírios morreram e milhões fugiram de suas casas

Por Da Redação
17 dez 2024, 11h09

À agência de notícias Reuters, o chefe da Syrian Emergency Task Force, uma organização síria de auxílio e defesa sediada nos Estados Unidos, relatou a existência de uma vala comum nos arredores de Damasco com pelo menos 100.000 corpos de pessoas mortas pelo governo deposto de Bashar al-Assad. Segundo Mouaz Moustafa, o local em Qutayfah, a cerca de 40 quilômetros da capital síria, era uma das cinco valas comuns identificadas pelo grupo ao longo dos últimos anos. 

“Cem mil é a estimativa mais conservadora” do número de corpos enterrados no local, disse Moustafa à Reuters. “É uma estimativa extremamente, e injustamente, conservadora”.  A agência Reuters disse não ter conseguido verificar a alegação de forma independente.

A guerra civil síria começou há 13 anos, durante a Primavera Árabe, e se transformou em um conflito sangrento e multifacetado envolvendo grupos de oposição domésticos, facções extremistas e potências internacionais, incluindo os Estados Unidos, o Irã e a Rússia. Mais de 500.000 sírios morreram e milhões fugiram de suas casas.

Na segunda-feira, Assad fez seu primeiro pronunciamento desde que fugiu para a Rússia, quando rebeldes tomaram a capital. Ele negou que sua saída tenha sido “planejada” e disse que, “em nenhum momento” considerou renunciar ao poder, tendo sido forçado a abandonar o cargo após a escalada dos ataques.

A queda de Assad marca o fim de uma dinastia de mais de 50 anos. No poder desde 2000, o líder comandou com repressão o país depois de herdar a cadeira do pai, Hafez al-Assad, também presidente por mais de 30 anos.

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Por semanas, rebeldes avançaram em cidades estratégicas do país. O Exército sírio, que tentou conter os radicais e recebeu ajuda da Rússia e do Irã, abandonou a cidade de Homs, a 160 quilômetros da capital, que foi tomada na manhã do sábado 7. Membros do Exército teriam deixado o local de helicóptero. A autoria dos levantes é reivindicada pelo grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que nasceu a partir de uma ramificação da Al-Qaeda.

No final de dezembro, os rebeldes tomaram Aleppo, a segunda maior cidade da Síria. Eles chegaram, então, a Hama, e poucos dias depois, cercaram Homs. Todas essas cidades são consideradas estratégicas, seja pela localização ou pelas rotas em direção a países vizinhos. O grupo chegou a Damasco, capital da Síria, em 7 de dezembro, tomando o poder um dia depois.

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