Os seis anos de devastação na Síria, em imagens
O ditador sírio Bashar Assad vence batalhas, mas a guerra civil está longe do fim
A guerra civil síria entra em seu sétimo ano, sem que a paz apareça no horizonte. Ainda que o presidente Bashar Assad avance militarmente, está longe de tomar o controle de todo o território que uma vez formou a República Árabe Síria. A via diplomática tampouco deu resultados. No último ano, três tentativas de cessar-fogo falharam poucos dias após serem acordadas. Nesta quarta-feira, dois atentados atingiram a capital Damasco em menos de duas horas, deixando 32 mortos. Enquanto isso, ao menos 21 civis, entre eles 14 crianças, morreram nesta madrugada em bombardeios sobre a cidade de Idlib, no noroeste do país, sob controle extremista.
Os flagelos do conflito são documentado com dificuldade por depoimentos de refugiados, as raras visitas de organizações de direitos humanos e poucos jornalistas independentes que se arriscam no território. Confira abaixo as imagens de algumas das principais cidades do país, antes e durante o conflito.
Damasco
A capital síria é dividia em bairros controlados pelo regime do presidente Bashar Assad e outros dominados por grupos insurgentes. Algumas partes da cidade foram totalmente destruídas por bombardeios, como o subúrbio de Jobar, na região norte.
Alepo
Alepo era a cidade mais populosa da Síria. Ataques aéreos russos devastadores atingem a cidade desde setembro de 2015. Em dezembro, o Exército da Síria informou a retomada completa de Alepo, reassumindo o comando da parte leste, ocupada pelos rebeldes desde 2012.
Homs
Homs é a terceira maior cidade síria já foi o centro industrial do país, onde moravam cerca de 650.000 pessoas. Reduto dos rebeldes contrários ao presidente Bashar Assad, a cidade é alvo de ataques das tropas oficiais e também de terroristas do Estado Islâmico e da Frente Nusra, antiga filial síria da Al Qaeda.
Deraa
Entre junho e julho de 2015 uma grande ofensiva rebelde atingiu a cidade. Atualmente, Deraa é dividida entre áreas controladas pelos insurgentes e pelo regime. Bombardeios russos nos bairros rebeldes causaram grande destruição nos últimos dois anos de guerra.
Palmira
A cidade histórica que abrigava ruínas do Império Romano, declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco, foi tomada pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em maio de 2015. Os estragos causados pelos jihadistas são considerados inestimáveis pelos arqueólogos. Depois de muitos meses de batalhas, o Exército sírio anunciou a retomada de Palmira no início deste mês.