Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Pai e irmão de Macri são chamados a depor por escândalo de corrupção

Convocação faz parte do processo dos "cadernos de propina" durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h01 - Publicado em 11 dez 2018, 12h41

Um juiz convocou Franco e Gianfranco Macri, pai e irmão do presidente argentino, Mauricio Macri, para prestar depoimento em um tribunal de Buenos Aires na próxima quinta-feira, 13, sobre suposta participação no escândalo de corrupção entre empresários e funcionários dos governos de Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015).

Os pagamentos teriam sido feitos para que o Grupo Socma, uma das empresas da família Macri, vencesse a licitação de dois trechos de rodovias. A convocação de Franco e Gianfranco ocorre após declarações do ex-diretor do órgão de controle de obras viárias Claudio Uberti, que colabora com a Justiça.

Segundo a agência argentina Télam, ambos os familiares do líder argentino foram citados pelo juiz Claudio Bonadio, que conduz o processo dos “cadernos de propina”, esquema que envolve alguns dos mais importantes empresários do país, acusados de pagar subornos milionários para obter contratos públicos durante os mandatos kirchneristas.

Eduardo Eurnekian, poderoso empresário à frente da Corporación América – que administra terminais de aeroportos na Argentina e em outros países da América Latina – também foi chamado a depor.

Um primo do presidente argentino, Angelo Calcaterra, já foi envolvido nesse caso por suposta participação no esquema de corrupção de sua empresa IECSA, que até 2007 pertencia ao grupo Socma.

Continua após a publicidade

Calcaterra declarou que deu dinheiro não registrado para a campanha presidencial do kirchnerismo em 2015 e ficou em liberdade por colaborar com a Justiça. Seu nome também aparece em outro processo aberto por irregularidades em uma obra ferroviária da qual a empreiteira brasileira Odebrecht participou.

Buscas já foram realizadas na casa da ex-presidente Cristina Kirchner, citada no caso como “chefe de associação ilícita”. Em agosto, duas de suas três residências foram alvo de ações de busca e apreensão. O juiz Bonadio pediu seu impeachment como senadora para que ela cumpra prisão preventiva. O Senado não aprovou a medida.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.