Os meninos começaram a ter aulas de natação e mergulho nesta quarta-feira (04), habilidades necessárias para que o grupo possa deixar o local em segurança. Um grupo de dez soldados, liderado por um médico militar, está com os 12 meninos e o treinador para avaliar a evolução de suas condições físicas.
Desde a semana passada, Reino Unido, Austrália, China, Japão, Mianmar, Laos, Estados Unidos e Israel enviam times de especialistas para ajudar nos esforços de resgate. Mais de 1.000 pessoas participam atualmente da delicada operação.
Entre os profissionais estrangeiros estão mergulhadores, militares, engenheiros e outros especialistas em tecnologia de ponta. O Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos enviou um especialista em sobrevivência e uma equipe de elite de operações especiais treinada para busca, resgate e resposta médica em quase todos os ambientes.
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A empresa israelense Maxtech Networks, fabricante de utensílios de ultratecnologia que permitem a comunicação em lugares onde não há conexão de celular, também colabora com diversos equipamentos e funcionários especializados.
Segundo o fundador e CEO da empresa, Uzi Hanuni, seus colaboradores não pensaram em mais nada, “apenas em salvar a vida dessas crianças”, quando ouviram as notícias sobre o caso. Yuval Zalmanov, engenheiro da Maxtech, foi incorporado à equipe de resgate na caverna.
Estado de saúde e resgates
Um novo vídeo publicado pela Marinha tailandesa mostra os meninos dentro da caverna visivelmente magros e agasalhados com cobertores térmicos, mas rindo e conversando.
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“A condição de saúde da maioria é boa. Estão cansados e necessitam de um tempo para se recompor. Além disso, alguns não sabem nadar e é preciso ensiná-los como mergulhar. Devemos fazer todo o possível para tirá-los de lá”, declarou Weerachon Sukondhpatipak, port-voz do governo.
Durante a quarta-feira, a ausência de chuvas deu esperanças de uma pronta operação de resgate dentro da caverna situada no parque natural Tham Luang-Khun Nam Nang Par, na nortista província de Chiang Mai. Além disso, o incessante trabalho de 20 bombas de extração de água drenam 10.000 litros por hora das passagens inundadas.
“Mergulhar é a única saída (…), é preciso tentar antes da chegada das chuvas, depois será mais complicado”, disse o alemão Torsten Lechler, assessor técnico nas operações. “Temos 13 pessoas frágeis que têm que nadar, escalar, mergulhar e voltar a caminhar. Todos estão bem de saúde, mas necessitam de dias para recuperar as forças”, opinou o especialista.
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A atividade é frenética na entrada da caverna, onde membros dos corpos de elite do Exército. As autoridades acreditam que as tarefas de salvamento podem durar desde uma semana a alguns meses.
Por enquanto, os estudantes, de 11 e 16 anos, e o treinador de futebol, de 26, estão sendo alimentados com suplementos energéticos e vitaminas.
As equipes de resgate instalaram um acampamento provisório em uma cavidade, a 1,5 quilômetros de onde estão os meninos, para transferir pouco a pouco o material de resgate.
(Com EFE)
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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