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Como foram as últimas horas do papa Francisco

Pontífice agradeceu seu enfermeiro por incentivá-lo a percorrer a Praça de São Pedro no domingo para cumprimentar os fiéis e fez gesto de despedida

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 abr 2025, 10h10 - Publicado em 22 abr 2025, 10h01

O Vaticano compartilhou um relato comovente nesta terça-feira, 22, sobre como o papa Francisco, que faleceu na véspera, passou suas últimas horas. Na manhã do Domingo de Páscoa, o pontífice fez a tradicional bênção Urbi et Orbi da sacada da Basílica de São Pedro e, em seguida, surpreendeu os fiéis ao ir à Praça de São Pedro para um passeio no papamóvel próximo à multidão.

Algumas de suas últimas palavras foram direcionadas ao seu enfermeiro, Massimiliano Strappetti, responsável por cuidar da saúde do pontífice 24 horas por dia. O argentino de 88 anos agradeceu Strappetti por incentivá-lo a percorrer a Praça, ainda que para um curta procissão, dentro do papamóvel – um veículo utilizado em aparições públicas do líder da Igreja Católica, que permite que ele esteja em contato com os fiéis. 

“Obrigado por me trazer de volta à Praça”, disse Francisco a Strappetti, informou o Vatican News, portal oficial do Vaticano.

O veículo afirmou que o papa “descansou na tarde de domingo e teve um jantar tranquilo”, mas que “por volta das 5h30 da manhã, os primeiros sinais da doença repentina apareceram, o que levou a uma resposta imediata daqueles que o vigiavam”. Uma hora depois, Francisco fez “um gesto de despedida com a mão” para Strappetti e entrou em coma em seu apartamento na Casa Santa Marta. Às 7h35, o Vaticano anunciou seu falecimento.

“Segundo aqueles que o acompanharam em seus últimos momentos, ele não sofreu. Tudo aconteceu rapidamente”, acrescentou o texto. “A sua foi uma morte discreta, quase repentina, sem longo sofrimento ou alarme público, para um Papa que sempre foi muito reservado em relação à sua saúde.”

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Causa da morte

A causa do óbito foi um AVC ocorrido dentro do contexto de um grave problema cardiocirculatório. De acordo com o diretor da Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, o professor Andrea Arcangeli, um acidente vascular cerebral, coma e colapso cardiovascular irreversível provocaram a morte de Francisco.

Também conhecido como derrame cerebral, o AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, ele pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.

O físico do papa já estava debilitado pelas infecções respiratórias que haviam causado sua internação no hospital Gemelli, em Roma, por mais de trinta dias. Sucessivas crises colocaram em dúvida a possibilidade de sua recuperação – médicos informaram que consideraram interromper os tratamentos e oferecer apenas cuidado paliativo.

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