Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Pandemia impede muçulmanos de beijar e tocar Pedra Negra de Meca

Em vez de milhões, milhares; Haji será bem menor para evitar contaminações; cada fiel deverá trazer seu próprio tapete para a oração

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h01 - Publicado em 6 jul 2020, 16h49

O governo da Arábia Saudita anunciou nesta segunda-feira, 6, que os fiéis que participarem da grande peregrinação à Meca este ano não poderão beijar nem tocar a Caaba ou a Pedra Negra, um dos mais importantes locais sagrados do Islã, dentro da Grande Mesquita. A medida foi estabelecida para evitar a propagação do novo coronavírus, já que o evento ocorrerá de 28 de julho a 2 de agosto, sem que o fim da pandemia esteja no horizonte.

De acordo com a agência de notícias saudita SPA, barreiras de segurança foram colocadas ao redor da Caaba, que é uma construção em formato de cubo, em que está cravada a Pedra Negra. A relíquia é uma pedra escura que, segundo uma lenda arábica, ficou assim por causa dos pecados das pessoas, pois no princípio seria alva e branca. De acordo com a tradição muçulmana, a pedra remontaria ao tempo de Adão e Eva.

As medidas foram elaboradas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país.

Além das restrições, serão instalados pontos de controle em todas as entradas da Meca, inclusive nas paradas de ônibus e no pátio da mesquita, em que autoridades irão medir a temperatura de cada fiel. Além disso, todos dentro do templo deverão usar máscara.

No caso de suspeita de Covid-19, uma equipe médica deverá avaliar o indivíduo para autorizá-lo – ou não – a participar da peregrinação.

Continua após a publicidade

Após muita controvérsia, o país também permitiu orações em grupo, adotando medidas de prevenção. Por exemplo, todas as almofadas foram retiradas do templo, para que cada fiel utilize a própria.

O governo da Arábia Saudita anunciou, em 22 de junho, que haveria limitação na peregrinação à Meca. No ano passado, foram registrados 2,5 milhões de fiéis. Neste ano, o número deve permanecer na casa dos milhares.

Segundo a agência SPA, a proporção de peregrinos deverá ser de 70% não-sauditas e 30% sauditas. Como sinal de agradecimento aos profissionais da saúde na luta contra a Covid-19, o governo decidiu que todos os peregrinos residentes na Arábia Saudita serão selecionados entre médicos, enfermeiros e seguranças que foram infectados e se recuperaram completamente da doença. Para isso, o governo utilizará o banco de dados de recuperação do Ministério da Saúde.

Continua após a publicidade

Em relação aos não residentes, o Ministério indicou que priorizará aqueles que tiveram resultados negativos no exame PCR – considerado o padrão-ouro no diagnóstico da Covid-19 –, os que forem peregrinos de primeira viagem e os que tiverem de 20 a 50 anos. Os selecionados deverão cumprir um período de quarentena decidido pelo Ministério da Saúde antes e depois da peregrinação à Meca.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde da Arábia Saudita disse que 4.207 novos casos de coronavírus foram confirmados no Reino, elevando o número total para 213.716 casos – incluindo 62.114 casos ativos que recebem cuidados médicos necessários. Destes, 2.254 são casos críticos.

(Com EFE)

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.