Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Pandemia põe Paris no topo de cidades mais caras e faz Nova York despencar 

Representando o Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo estão 119º lugar, entre 133 cidades de todo o mundo

Por Da Redação 18 nov 2020, 18h18

Paris e Zurique se uniram a Hong Kong no trio de cidades com custo de vida mais elevado, substituindo Singapura e Osaka, aponta um estudo publicado na edição desta quarta-feira da revista The Economist e feito pela Economist Intelligence Unit, empresa de pesquisas ligada à publicação. Nova York, conhecida por seus imóveis pequenos, mas de preços exorbitantes, perdeu um lugar, indo à sétima posição. 

O impacto da pandemia de Covid-19 sobre o dólar foi a principal causa da variação do custo de vida em muitos países, destaca a pesquisa. “A pandemia fez com que o dólar perdesse valor, enquanto as moedas do oeste europeu e do norte da Ásia ganharam força, o que teve consequências no preço de bens e serviços”, destacou Upasana Dutt, que está entre os responsáveis pelo estudo.

O maior salto na lista foi de Teerã, que subiu 27 colocações, devido ao impacto das sanções americanas, que encareceram tanto produtos básicos quanto itens importados. São Paulo e Rio de Janeiro, as mais caras do Brasil, desceram 23 casas, chegando à 119ª posição, entre 133 cidades de todo o mundo.

Em certas cidades, ações governamentais também impulsionaram mudanças nos preços. A Argentina, representada no ranking pela capital, Buenos Aires, impôs novos controles de preços durante a pandemia em meio à alta demanda por certos produtos. Outros aumentaram impostos para compensar as quedas de receita. A queda do preço do petróleo, por exemplo, fez com que o governo da Arábia Saudita aumentasse o impostor sobre valor agregado (IVA) de 5% para 15%, com início em julho deste ano.

Publicado anualmente, o relatório avalia 133 cidades globais e compara o preço de 138 itens de uso diário em cada uma dessas localidades, como transporte, alimentação, roupas e lazer.

Continua após a publicidade
New York City Looks To Contain Recent Rise In Covid Cases
Grand Central Terminal, em Nova York. 16/11/2020 (Spencer Platt/AFP)

Em todo o mundo, a queda do custo de vida seguiu a dos preços de roupas e calçados, uma vez que pessoas em isolamento e quarentena pararam de comprar peças novas. O aumento do trabalho remoto, por outro lado, levou a um salto na compra de eletrônicos, cujos preços foram os que mais subiram segundo o estudo.

A mudança no estilo de vida dos cidadãos durante a pandemia tem um papel fundamental na mudança de preços em determinadas cidades, ressalta o estudo. Muitas pessoas voltaram a vícios para lidar com o estresse, à exemplo da alta na procura por álcool, fazendo com que os preços aumentassem. Fumantes também estão pagando mais: todas as cinco cidades australianas no índice tiveram aumentos de mais de 10% em preços de tabaco.

Continua após a publicidade

“Paris e Zurique se uniram a Hong Kong no topo da lista devido à alta do euro e do franco suíço”, indica o relatório, segundo o qual os preços em Singapura caíram principalmente devido à redução da demanda causada pelo êxodo de trabalhadores estrangeiros.

Em Osaka, terceira maior cidade do Japão, “os preços de bens de consumo ficaram estagnados e o governo japonês subsidiou custos como o do transporte público”, assinala o texto.

Devastada pela guerra, Damasco, na Síria, é a cidade com o menor custo de vida entre as listadas, seguida por Tashkent, no Uzbequistão, Lusaka, na Zâmbia, e Caracas, na Venezuela.

Continua após a publicidade

 

Confira abaixo a lista das dez cidades mais caras do mundo, segundo a Economist Intelligence Unit:

  • (1) Paris, França
  • (1) Zurique, Suíça
  • (1) Hong Kong, China
  • (4) Cidade de Singapura, Singapura
  • (5) Osaka, Japão
  • (5) Tel Aviv, Israel
  • (7) Nova York, Estados Unidos
  • (7) Genebra, Suíça
  • (9) Los Angeles, Estados Unidos
  • (9) Copenhagen, Dinamarca
Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.