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Papa Francisco diz ser a favor de educação sexual nas escolas

Pontífice afirmou que é importante escolher bem os professores e que o ideal seria o debate começar em casa

Por Da Redação
Atualizado em 28 jan 2019, 22h37 - Publicado em 28 jan 2019, 13h03

No caminho de volta do Panamá, onde participou da Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco abordou alguns temas em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 28, entre eles a educação sexual nas escolas, que defendeu como necessária.

O papa falou sobre a importância do tema no ambiente escolar ao responder ao questionamento de um dos setenta jornalistas sobre a gravidez precoce em alguns países do continente americano e a falta dessa disciplina nos colégios do Panamá.

“Creio que nas escolas é preciso dar educação sexual. Sexo é um dom de Deus, não é um monstro. É o dom de Deus para amar, e se alguém o usa para ganhar dinheiro ou explorar o outro é um problema diferente. Precisamos oferecer uma educação sexual objetiva, como é, sem colonização ideológica”, afirmou.

O pontífice também afirmou que é importante escolher bem os professores que trabalharão o assunto e que o ideal seria o debate começar em casa, entre as crianças e os pais.

“Nem sempre é possível, por causa de muitas situações familiares, ou porque não sabem como fazê-lo. A escola compensa isso e deve fazê-lo, caso contrário, resta um vazio que é preenchido por qualquer ideologia”, disse.

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Francisco também falou sobre o aborto, ao ser perguntado sobre a sua mensagem de misericórdia para o sofrimento das mulheres nessa situação. Segundo ele, “a mensagem da misericórdia é para todos”.

“É preciso estar no confessionário. Ali deve dar consolo, e por isso concedi a todos os padres a faculdade de absolver o aborto, por misericórdia”, lembrou.

O problema, explicou, não é dar o perdão, mas acompanhar essas mulheres e não atacar. “O drama do aborto, para ser bem entendido, precisa estar num confessionário. É terrível”, declarou.

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Celibato

O papa também rejeitou qualquer questionamento sobre o celibato dos padres em vigor no catolicismo romano e afirmou que esta condição não pode ser “uma opção”.

“Pessoalmente, acho que o celibato é um presente para a Igreja. Em segundo lugar, eu não concordo em permitir que o celibato seja opcional”, declarou o papa, questionado sobre o possível casamento de padres ou a ordenação de homens casados dentro do rito romano da Igreja Católica.

No entanto, ele considerou “algumas possibilidades para lugares muito remotos”, mencionando as ilhas do Pacífico ou a Amazônia, quando “existe uma necessidade pastoral”. “É algo em discussão com os teólogos, não é uma decisão minha.”

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Em março de 2017, o papa Francisco anunciou publicamente que “refletia” sobre a possibilidade de ordenar viri probati, como são chamados os homens casados de idade madura envolvidos na Igreja, excluindo assim essa abertura para os homens jovens e mulheres.

A hipótese dessas ordenações estará em pauta em outubro de 2019, no próximo sínodo dedicado à Amazônia, um imenso território latino-americano que sofre com a falta de padres.

(Com EFE e AFP)

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