Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Para atirador da Nova Zelândia, diversidade é sinal de fraqueza do Brasil

O australiano Brenton Tarrant abriu fogo contra fiéis de duas mesquitas e matou 49 pessoas; governo promete rever lei sobre posse de armas

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h52 - Publicado em 15 mar 2019, 19h19

Em seu manifesto “A Grande Substituição”, de 74 páginas, o australiano Brenton Tarrant mencionou o Brasil como exemplo da fraqueza de nações diversas, assim como os Estados Unidos e a África do Sul. Na manhã desta sexta-feira, 15, Tarrant atirou contra fieis muçulmanos nas mesquitas Al Noor e Linwood, na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia. Matou 49 pessoas.

O atentado é considerado o mais devastador da história da Nova Zelândia. Segundo a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, tratou-se de um “ato de violência sem precedentes”, que a levará a propor mudanças na lei sobre posse e porte de armas de fogo.

“O Brasil, com toda a sua diversidade, é completamente fraturado, como Nação, onde as pessoas não podem se dar bem, se separar, e se segregar sempre que possível”, escreveu o autodeclarado “supremacista branco”.

Os americanos, para o terrorista, estão a ponto de se “quebrarem em pedaços entre si” por causa da diversidade racial. A África do Sul, mencionou, está se tornando um lado ensanguentado, com à medida que a diversidade aumenta.  “A diversidade não é uma força. Unidade, propósito, confiança, tradição, nacionalismo e nacionalismo racial é o que resulta é força. Todo o resto é apenas frase de efeito.”

Nesse capítulo sobre a diversidade de seu manifesto, Tarrant queixa-se das atuais convicções expressas pela imprensa, políticos, educadores e celebridades de que a variação étnica é a grande força das sociedades. “Enquanto isso, as nações ‘diversas’ do mundo são palcos de conflitos sociais, políticos, religiosos e étnicos sem fim”, argumentou.

O manifesto foi publicado em uma plataforma virtual da chamada “dark web”, onde circulam informações e negócios ilegais, e em um perfil no Twitter. Tarrant, um personal trainner de 28 anos, se diz  “fascista etnonacionalista” e “homem branco comum”, afirma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é “um símbolo da identidade branca renovada” e alega ter recebido a “bênção” do terrorista de extrema direita Anders Breivik, que matou 77 pessoas na Noruega há oito anos.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.