Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

Para conter crise demográfica, China permite que casais tenham três filhos

Taxa de natalidade vem caindo no país mesmo após o fim da política do filho único em 2016; cresce preocupação com envelhecimento da população

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 Maio 2021, 09h20 - Publicado em 31 Maio 2021, 09h13
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Mulher carrega o filho em mercado em Wuhan, China - 31/05/2021
    Mulher carrega o filho em mercado em Wuhan, China - 31/05/2021 - (Getty Images/Getty Images)

    Depois de reverter em 2016 a política do filho único, a China anunciou nesta segunda-feira, 31, que passará a permitir que cada casal tenha até três filhos. A decisão foi tomada diante da preocupação das autoridades locais com a queda na taxa de natalidade e o envelhecimento da população.

    Em um comunicado, o principal órgão decisório do Partido Comunista da China afirmou que “permitir que todos os casais tenham três filhos e a implementação de políticas relacionadas de assistência vão melhorar a estrutura da população”. O governo também disse que vai, “com prudência, aumentar a idade de aposentadoria de modo gradual”.

    Segundo a agência de notícias oficial Xinhua, a mudança foi aprovada durante uma reunião com o presidente Xi Jinping. Entretanto, ainda não há data para a medida entrar em vigor.

    Em 2016, a China aprovou uma flexibilização da política do filho único, que autorizou o nascimento do segundo filho. Ainda assim, os dados do último censo mostraram que a taxa de natalidade segue caindo no país desde 2017.

    Continua após a publicidade

    De acordo com a pesquisa realizada a cada 10 anos e publicada no último dia 11, a população da China chegou a 1,411 bilhão em 2020. Em comparação ao censo de 2010, a média anual de crescimento de 0,53% na última década foi a menor desde os anos 1950.

    A taxa de natalidade também caiu para 10,48 nascimentos a cada 1.000 habitantes em 2019, o nível mais baixo desde a fundação da China comunista, em 1949. Em 2020, com a pandemia do novo coronavírus, o número de nascimentos caiu ainda mais.

    Especialistas apontam a diminuição do número de casamentos, a elevação do custo de vida e a gravidez mais tardia das mulheres, que priorizam a carreira profissional, como as principais razões para o fenômeno. Com isso, demógrafos advertem que a China pode passar a sofrer com excesso de idosos em comparação ao número de jovens e trabalhadores, assim como Japão e Coreia do Sul.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.