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Paraguai retorna sua embaixada em Israel para Tel Aviv

Como represália, Benjamin Netanyahu anunciou o fechamento da representação israelense em Assunção

Por Da Redação
5 set 2018, 17h41

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou o fechamento da embaixada israelense no Paraguai nesta quarta-feira (5). A medida é uma represália á decisão do novo governo paraguaio de retornar sua representação em Israel para Tel Aviv. Ambos os países estão em flagrante crise diplomática.

O ministro de Assuntos Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, anunciou que abrirá “imediatamente” sua embaixada em Assunção “em reconhecimento à decisão do governo paraguaio”. Mas a reação do governo israelense foi de indignação.

“Israel vê com grande severidade a decisão incomum do Paraguai de prejudicar os laços entre os países”, informou uma breve declaração do gabinete do primeiro-ministro.

“Creio que nossos irmãos e amigos de israel não deveriam se incomodar. Mais de 85 países conservam suas embaixadas em Tel Aviv, e nós somos amigos e aliados históricos de Israel”, respondeu  o chanceler paraguaio, Luis Castiglioni. “Não se pode duvidar que o voto do Paraguai foi decisivo para a criação do estado de Israel.”

A mudança de orientação diplomática do Paraguai foi uma decisão do presidente Mario Abdo Benítez, que tomou posse no mês passado e encontrou-se há duas semanas com o chanceler Riyad Maliki. Seu antecessor, Horacio Cartes, havia determinado a mudança da embaixada paraguaia de Tel Aviv para Jerusalém em maio passado, atendendo aos apelos do governo de Netanyahu.

O primeiro-ministro israelense conseguira a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, como um ato oficial do reconhecimento de Washington dessa cidade como capital do estado de Israel. A mudança coincidiu com as celebrações dos 70 anos da fundação de Israel.

Netanyahu, na época, conseguira persuadir a Guatemala e o Paraguai a seguir o exemplo americano. Outros países foram mais cautelosos, uma vez que os palestinos pretendem também o reconhecimento internacional de Jerusalém Oriental como sua capital.

(Com EFE)

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