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Partido do governo sueco apoia ingresso do país na Otan

Após deixarem de lado posicionamento neutro diante da guerra na Ucrânia, Suécia e Finlândia devem formalizar pedido de adesão à aliança militar em conjunto

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 15 Maio 2022, 17h41 - Publicado em 15 Maio 2022, 17h07

Depois da Finlândia oficializar sua intenção de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), este domingo, 15, também marcou um passo importante no ingresso da Suécia na aliança militar. O Partido Social Democrata, ao qual pertence o governo sueco, deu o aval para a candidatura do país. Com isso, o governo passa a contar com a maioria pró-Otan entre os integrantes do Parlamento. A intenção é que líderes da Suécia e da Finlândia formalizem seus pedidos de ingresso juntos.

Em um comunicado oficial, os social-democratas informaram que, após uma reunião extraordinária de seus membros, o partido “colaboraria em uma candidatura da Suécia à Otan”. Logo depois, a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, deixou clara a posição do governo em uma entrevista coletiva. “A melhor coisa para a segurança da Suécia e do povo sueco é ingressar na Otan.” E foi adiante com os argumentos: “Acreditamos que a Suécia precisa das garantias formais de segurança que vêm com a adesão à Otan.”

O posicionamento do Partido Social Democrata vai de encontro à linha defendida pela direita sueca, que já era a favor da adesão à aliança militar liderada pelos Estados Unidos. A extrema direita dos Democratas Suecos (SD) também se mostrou favorável ao ingresso do país na Otan, desde que ocorra em conjunto com a Finlândia.

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Embora tenha dado impulso neste movimento rumo à Otan, o partido do governo é contrário à instalação de bases permanentes da aliança militar e de armas nucleares em território sueco – o que não é exigido para entrar na organização.

Suécia e Finlândia, dois países conhecidos historicamente por adotarem posturas neutras em conflitos mundiais, começaram a dar sinais de que reveriam suas posições à medida que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, iniciada em fevereiro, foi avançando. Especialistas creditam essa mudança de posição ao intuito proteger seus próprios territórios de potenciais ameaças russas. Diante desses novos posicionamentos, o Kremlin promete fortes retaliações. Neste sábado, 14, a Rússia já interrompeu o fornecimento de eletricidade para a Finlândia.

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