Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Pentágono diz não ter recebido ordem de intervir na Venezuela

Secretário da Defesa cancela viagem à Europa para coordenar-se com outras áreas do governo americano sobre a Venezuela

Por Da Redação
1 Maio 2019, 15h26

O Pentágono informou ao Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 1, não ter recebido ordens para preparar uma intervenção militar direta na Venezuela. Mas, diante do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Deputados, a secretária-assistente de Defesa para Assuntos de Segurança Internacional, Kathryn Wheelbarger, disse estar a instituição preparada para mobilizações necessárias.

“É claro que sempre analisamos opções disponíveis e planos para contingências”, afirmou ela. “Mas, neste caso, não recebemos o tipo de ordens que você está discutindo, não”, completou Wheelbarger.

O secretário interino da Defesa, Patrick Shanahan, cancelou nesta quarta-feira uma viagem à Alemanha e à Bélgica para coordenar o Pentágono com o Conselho de Segurança Nacional e o Departamento de Estado na questão da crise na Venezuela e também na situação crítica na fronteira entre os Estados Unidos e o México, segundo a Voz da América.

Celulares desligados

Na terça-feira 30, diante dos confrontos entre as forças de Nicolás Maduro e as manifestações da oposição em prol de sua renúncia, o governo de Donald Trump reiterou considerar “todas as opções” para o caso venezuelano. Portanto, a intervenção militar continua sobre a mesa.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, chegou a mencionar que três importantes colaboradores do regime, entre os quais o ministro da defesa, Vladimir Padrino, tinham feito um acordo para apoiar o oposicionista Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela. Mas tinham recuado.

Continua após a publicidade

Guaidó antecipara a mobilização popular de 1º de maio para a terça-feira sob o argumento de que já contava com o apoio militar necessário para derrubar Maduro. O enviado especial dos Estados Unidos para a Venezuela, Elliot Abrams, afirmou nesta quarta-feira que os “altos funcionários” do governo de Maduro que assinaram o acordo haviam “desligado seus celulares”.

Abrams suspeita de ação dos governos russo e cubano para convencer “quase todo o alto comando” a recuar. Além de Padrino, o acordo com 15 pontos negociado com a oposição envolveu o presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Maikel Moreno, e o diretor de Contrainteligência, Iván Hernández Dala. O americano insistiu não ter havido participação de autoridades do governo de Trump. O acordo, comentou, previa garantias de respeito à dignidade, para que pudessem deixar o país “com honra”.

“Falaram, falaram e falaram, e quando chegou o momento da ação, não estavam dispostos a fazer”, afirmou Abrams. “Por quê? Qual foi o papel dos russos? Qual foi o papel dos cubanos? Estamos tratando agora de buscar as respostas a essas perguntas, mas sabemos que houver algumas prisões de líderes da inteligência e do corpo militar (da Venezuela)”, completou.

Continua após a publicidade

Maduro não tomara parte das negociações, segundo Abrams. Em sua opinião, talvez o líder venezuelano tenha descoberto o acerto e decidido reagir na terça-feira, quando Guaidó anunciava ter o apoio necessário.

“Penso que a partir de agora, Maduro deve saber que não tem o apoio daqueles que prometerem e se colocam a seu lado. Agora, cada um deles sabe que Maduro precisa sair”, completou.

Continua após a publicidade

(Com EFE)

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.