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Plano de Trump e Musk avança e demissões em massa se alastram por agências federais

Mais de 300 funcionários tiveram seus contratos rescindidos em diferentes departamentos nesta quinta-feira, diz agência

Por Redação
Atualizado em 14 fev 2025, 06h11 - Publicado em 13 fev 2025, 16h58

Demissões em massa se espalham por agências federais americanas, em linha com o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do magnata Elon Musk, à frente do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), de rescindir contratos em larga escala. A informação foi divulgada nesta quinta-feira 13 pela agência de notícias Reuters.

Funcionários do Departamento de Educação, da Administração de Pequenos Negócios (SBA), do Departamento de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB) e da Administração de Serviços Gerais (GSA) receberam avisos de demissão, de acordo com a Reuters. O desligamento levou em consideração, segundo cartas enviadas a cerca de 45 trabalhadores em estágio probatório na SBA, que a “capacidade, conhecimento e competências (do servidor em questão) não atendem às necessidades atuais” e que o “desempenho não foi adequado para justificar um novo emprego na agência”.

A Reuters estima que, entre SBA, SFPB e GSA, mais de 300 funcionários tiveram seus contratos rescindidos. Os anúncios ocorreram um dia após Musk afirmar que “agências inteiras” deveriam ser eliminadas. O magnata levantou a ideia durante participação em vídeo na Cúpula Mundial de Governos, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

“Acho que precisamos deletar agências inteiras, em vez de deixar parte delas para trás”, disse ele. “Se você não remover as raízes da erva daninha, será fácil para ela crescer novamente. Mas se você remover as raízes da erva daninha, isso não impede que as ervas daninhas voltem, mas torna isso mais difícil.”

+ Trump assina decreto para demissões em ‘grande escala’ no governo dos EUA

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Cortes e demissões

Ainda nesta semana, Musk cortou quase 1 bilhão de dólares (cerca de 5,7 bilhões de reais) em contratos do Departamento de Educação dos EUA. Trata-se de um cerco para reduzir a máquina pública em nível federal, com o suposto intuito de aumentar a eficiência do governo e reduzir custos. Mas, até o momento, o mais audacioso plano de Musk, apelidado de “Fork in the Road” (expressão que pode ser traduzida como “encruzilhada”), havia sido adiado por uma batalha judicial com sindicatos.

O programa propõe uma demissão voluntária a funcionários federais, permitindo que recebam seus salários e benefícios até 30 de setembro, sem precisar trabalhar presencialmente ou com os cargos eliminados ao longo do tempo. Após sindicatos entrarem com uma ação judicial, a proposta foi travada antes do prazo final de adesão, 6 de fevereiro. Mas um juiz distrital dos EUA em Boston, George O’Toole Jr, decidiu nesta quarta-feira 12 que as ofertas podem continuar, sob o argumento de que os sindicatos não tinham legitimidade legal para contestá-las.

A notícia foi bem recebida pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, que disse à agência de notícias Associated Press que “isso mostra que a ‘guerra jurídica’ não prevalecerá sobre a vontade de 77 milhões de americanos que apoiaram o presidente Trump e suas prioridades”. Estima-se que 75.000 servidores federais, cerca de 3,75% do total, aceitaram a condição, segundo o portal de notícias americano Semafor. O número, ainda que impressionante, está aquém dos dos 5% a 10% desejados por Trump e seu fiel consigliere Musk. 

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