A campanha à reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, arrecadou mais de 60 milhões de dólares em janeiro, durante o julgamento de impeachment que ameaçava o mandato do republicano.
Os comitês de captação de recursos e o Comitê Nacional Republicano agora têm cerca de 232 milhões de dólares, segundo dados da Comissão Federal de Eleições. Os recursos são destinados para comprar publicidade na televisão, pagar funcionários e cobrir as outras despesas necessárias para tentar ganhar a eleição.
Brad Parscale, gerente de campanha do presidente, disse que “o vergonhoso processo de impeachment dos democratas apenas contribuiu” para o apoio financeiro à reeleição de Trump.
A Câmara dos Deputados, que tem maioria democrata, aprovou o processo de impeachment contra o bilionário no dia 18 de dezembro, tornando-o o terceiro presidente da história do país a ter essa marca em seu legado. Em meados de janeiro, o órgão enviou as acusações ao Senado, que, dominado pelos republicanos, acabou por absolvê-lo em 5 de fevereiro.
Concorrência
O atual líder na disputa interna do Partido Democrata para concorrer à Presidência pela legenda, o senador Bernie Sanders, levantou 25 milhões de dólares em janeiro, o melhor mês de sua campanha. Segundo o Open Secrets, site de pesquisa sobre financiamento de campanhas, Sanders já conquistou um total de 108 milhões de dólares por meio de doações.
Ainda na corrida, a senadora Elizabeth Warren conseguiu arrecadar cerca de 80 milhões de dólares. O prefeito de South Bend, Indiana, Pete Buttigiege, fica um pouco atrás, com 75 milhões de dólares.
Os únicos democratas que competem – e até ultrapassam – com a fortuna de Trump são os bilionários Michael Bloomberg e Tom Steyer, que colocam fundos pessoais em suas corridas.
De acordo com o mesmo site, o comitê de campanha de Steyer tem 205,38 milhões de dólares, sem fundos externos, e o comitê de Bloomberg tem 200,36 milhões de dólares, também sem contribuições de doadores.
(Com Reuters)