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Polícia de LA afirma ter feito ‘prisões em massa’ após prefeita decretar toque de recolher

Karen Bass proibiu circulação em área de 2,5 quilômetros quadrados no centro da cidade a partir das 20h de terça-feira até as 6h desta quarta-feira

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jun 2025, 12h32 - Publicado em 11 jun 2025, 07h43

A polícia de Los Angeles, nos Estados Unidos, afirmou nesta quarta-feira, 11, ter feito “prisões em massa” no centro da cidade californiana após a prefeita, Karen Bass, decretar toque de recolher na área, em resposta a uma onda de protestos contra as operações do ICE, serviço de imigração do país. Os agentes, porém, não especificaram quantas pessoas foram detidas.

As manifestações, em sua maioria pacíficas, tiveram bolsões de confrontos entre os participantes e policiais, bem como vandalismo e alguns saques. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia mobilizado 4 mil soldados da Guarda Nacional e cerca de 700 fuzileiros navais na cidade, sem o aval das autoridades locais, sob a justificativa conter a violência. O toque de recolher de Bass começou às 20h locais de terça-feira e dura até as 6h locais (10h em Brasília) desta quarta-feira. A proibição de circulação se restringe a uma área de 2,5 quilômetros quadrados no centro de Los Angeles.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, voltou a fazer duras críticas a Trump na noite de terça-feira, acusando o governo federal de impor uma “rede de arrasto militar” por Los Angeles e alertando que a democracia está “sob ataque diante de nossos olhos”. Anteriormente, o líder democrata já havia descrito o envio de tropas como a “concretização da fantasia perturbada de um presidente ditatorial”.

O governo californiano entrou com um processo contra a Casa Branca para a retirada dos militares, que Newsom afirmou serem desnecessários para o controle da violência nos protestos. Por ora, um juiz recusou o pedido da Califórnia para emitir uma ordem de restrição temporária e imediata que impediria os fuzileiros navais e a Guarda Nacional de fazer qualquer coisa além de proteger edifícios federais. Ao invés disso, o magistrado agendou uma audiência para esta quinta-feira, 12, sobre a solicitação do estado.

Movimento se espalha

Os protestos foram uma reação a batidas de agentes federais do ICE em vários locais do Condado de Los Angeles durante o fim de semana, em busca de estrangeiros que estão no país ilegalmente, e prenderam mais de 40 pessoas. Cerca de um terço dos moradores do condado são imigrantes. Foi uma intensificação do cerco à imigração, uma das bandeiras do governo Trump.

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O movimento de rua concentrado em Los Angeles começou a se espalhar por todo o país na terça-feira, com manifestações em Nova York, Chicago, Atlanta, Omaha e Seattle. Milhares participaram de um protesto contra o ICE na Praça Foley, em Nova York, outro reduto democrata.

Enquanto isso, diante do exército americano num evento em Fort Bragg, um posto militar no estado da Carolina do Norte, Trump fez um discurso marcado por partidarismo, em que chamou Los Angeles de “um monte de lixo”, repetiu teorias da conspiração infundadas e anunciou que continuará mudando os nomes de bases militares para homenagear soldados confederados. O presidente prometeu que “libertaria Los Angeles e a tornaria livre, limpa e segura novamente”.

Ele também negou ter acusado Newsom e Bass de subornarem agitadores para tornar os protestos na cidade mais violentos. Vídeos de seu discurso em Fort Bragg, poucas horas antes, porém, mostram claramente o contrário.

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