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Polícia israelense ataca pessoas em funeral de jornalista baleada

Shireen Abu Akleh, correspondente da Al Jazeera, foi morta na quarta-feira enquanto cobria ataque do exército de Israel na Cisjordânia

Por Da Redação
Atualizado em 13 Maio 2022, 09h55 - Publicado em 13 Maio 2022, 09h51
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  • Nesta sexta-feira, 13, em Jerusalém, a polícia de Israel repreendeu com cassetetes uma procissão durante o funeral da jornalista americana Shireen Abu Akleh, da Al Jazeera. Ela foi morta na quarta-feira 11, baleada enquanto cobria uma batida militar do exército israelense na Cisjordânia. A Palestina acusa Israel de assassinar a correspondente.

    Mais de cem pessoas se reuniram em frente ao hospital St. Joseph, em Jerusalém, antes do enterro, e começaram a carregar o caixão de Abu Akleh a pé para a Igreja Ortodoxa Grega. A polícia israelense estava alinhada do lado de fora do hospital, e bloqueios policiais foram montados na área.

    Quando o caixão foi levado para fora do hospital, o grupo encontrou forte resistência da polícia israelense, que comandou que o transporte fosse feito de carro.

    Depois do disparo de bombas de gás lacrimogêneo, imagens ao vivo da emissora Al Jazeera mostraram a polícia israelense espancando os enlutados com cassetetes. O corpo foi levado de volta ao hospital e depois transportado de carro, segundo a Al Jazeera.

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    A jornalista era uma voz proeminente no mundo árabe. As circunstâncias de sua morte permanecem obscuras. A Autoridade Palestina negou, na quinta-feira 12, a oferta de Israel de uma investigação conjunta, insistindo em um processo independente e prometendo julgar os acusados ​​de seu assassinato no Tribunal Penal Internacional (TPI).

    O primeiro-ministro palestino, Mohamed Shtayyeh, disse à Al Jazeera que os resultados de sua investigação serão divulgados em breve e incluirão o relatório da autópsia.

    Israel diz que também está investigando a morte de Abu Akleh, mas afirma não saber quem atirou nela.

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