Polícia de Londres identifica autor de atentado no Parlamento
O ataque deixou quatro mortos, entre eles um policial e próprio agressor, identificado com Khalid Masood
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h23 - Publicado em 23 mar 2017, 15h35
A polícia de Londres identificou o autor do ataque que matou quatro pessoas e deixou cerca de quarenta feridos nessa quarta-feira, nos arredores do Parlamento inglês. Khalid Masood, de 52 anos, nasceu no condado de Kent, na Inglaterra, e recentemente vivia em West Midlands, no centro do país.
Mais cedo, a Scotland Yard também prendeu oito suspeitos investigados por conexão com o atentado. A informação foi passada pela primeira-ministra, Theresa May, durante discurso aos parlamentares, na manhã desta quinta-feira. A Polícia Metropolitana de Londres fez buscas em seis endereços nas cidades de Londres e Birmingham durante a madrugada.
De acordo com a premiê, Masood – que esfaqueou um policial e atropelou pedestres – foi investigado há alguns pelo MI5, o serviço secreto inglês, por preocupações ligadas ao “extremismo violento”. Ainda assim, May explicou que se tratava de “uma figura periférica”. “É um caso histórico. Ele não era parte de nosso atual cenário de inteligência”, disse.
O agressor foi morto pela polícia durante o ataque. A atual hipótese trabalhada pelos investigadores é de que Masood agiu sozinho e foi “inspirado por ideologia islamista”, informou a primeira-ministra. Segundo comunicado da Scotland Yard, ele tinha condenações prévias por agressão, posse de arma e perturbação da ordem pública, porém, nunca foi condenado por terrorismo. Seu último registro policial é de dezembro de 2003, por portar uma faca.
O atentado
Masood atropelou pedestres na ponte de Westminster, nos arredores da sede do Parlamento, desceu do veículo e invadiu o local armado com duas facas, no início da tarde de ontem. Um policial, identificado como Keith Palmer, de 48 anos, foi esfaqueado e morreu horas depois.
Outras duas pessoas faleceram, além de Palmer e do próprio agressor. Uma delas foi atingida por um ônibus durante a confusão. Segundo o chefe da unidade de antiterrorismo da polícia de Londres, Mark Rowley, as vítimas são uma professora inglesa de 43 anos e um turista americano, de 48.
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May detalhou que, dos quarenta feridos, 29 precisaram receber atendimento médico no hospital. São eles doze ingleses, três crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um polonês, um chinês, um italiano, um irlandês, um americano e dois gregos.
(com Agência Reuters)
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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