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Policiais e manifestantes voltam a se enfrentar em Hong Kong

Dezenas de milhares de pessoas marcharam na quinta semana consecutiva de grandes manifestações em Hong Kong

Por AFP Atualizado em 14 jul 2019, 15h30 - Publicado em 14 jul 2019, 15h22
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  • Policiais e manifestantes voltaram a se enfrentar neste domingo em Hong Kong, mantendo a pressão sobre um polêmico projeto de lei que permite extradições para a China continental.

    A polícia usou spray de pimenta e cassetete contra grupos de manifestantes que tomaram uma estrada em Sha Tin, distrito que fica entre a principal aglomeração urbana ao redor do porto e a fronteira com a China.

    “Cenas totalmente irreais de dentro do shopping New Town Plaza mostram como a força de choque incita os manifestantes, os quais respondem lançando guarda-chuvas e outros objetos na polícia e recebem spray de pimenta em plena força enquanto são forçados a entrar na estação MTR de Sha Tin.”

    Manifestantes mascarados responderam construindo barricadas com cercas de metal e houve um confronto com a polícia de choque. Dezenas de milhares de pessoas marcharam em Sha Tin na quinta semana consecutiva de grandes concentrações em Hong Kong.

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    “Já marchamos tantas vezes, mas o governo ainda não nos escutou. Tem nos forçado a sair às ruas todos os dias”, disse Tony Wong, de 24 anos, que participou da marcha de Sha Tin.

    A ex-colônia britânica está há semanas mergulhada em sua pior crise na história recente, com manifestações massivas que, em alguns casos, levaram a violentos confrontos entre a polícia e uma minoria de manifestantes mais radicais.

    Em 1º de julho, manifestantes, muitos deles mascarados, invadiram o parlamento local e causaram sérios danos.

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    O projeto de lei foi retirado, mas não totalmente excluído, o que não acalmou a situação. O movimento tornou-se mais amplo, exigindo reformas democráticas e o fim da erosão das liberdades neste território semi-autônomo.

    Os manifestantes também exigem uma investigação independente sobre o uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha pela polícia, uma anistia para os detidos e a renúncia da chefe do governo de Hong Kong, Carrie Lam.

     

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