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Policial é morto em ataque à embaixada brasileira na Tunísia

Ministério de Relações Interiores da Tunísia descartou a possibilidade de ataque terrorista

Por Da Redação
Atualizado em 19 jun 2023, 15h49 - Publicado em 19 jun 2023, 15h49
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  • O Ministério das Relações Exteriores informou nesta segunda-feira, 19, que um agente de segurança que fazia plantão na embaixada brasileira em Túnis, capital da Tunísia, morreu após ser atacado com uma faca. Logo em seguida, a polícia abriu fogo contra o agressor, que foi detido e está sob investigação.

    O Ministério do Interior tunisiano ainda não deu detalhes sobre a nacionalidade da vítima e apenas comentou que se tratava de um ato criminoso, descartando a hipótese de uma ação terrorista. Agora, a Embaixada brasileira está em contato com as autoridades tunisianas para esclarecer quais foram as circunstâncias do ataque, além de providenciar reforço da segurança da representação brasileira, inclusive servidores e funcionários.

    De acordo com autoridades brasileiras, o policial “foi ferido por um objeto pontiagudo quando questionou um indivíduo sobre os motivos de sua presença no perímetro da embaixada”. 

    Antes de deter o agressor, a polícia disparou alguns tiros, provocando ferimentos. Ele foi hospitalizado, mas sua identidade não foi revelada. Já o segurança morreu no hospital logo depois de ser atacado.

    O porta-voz do Ministério do Interior, Fake Bouzghaya, afirmou à agência de notícias AFP que o agressor sofria de uma “doença mental” e que sua atitude foi criminosa, mas “não relacionado ao terrorismo”. Bouzghaya também comentou que o filho do suspeito afirmou aos investigadores que seu pai é um professor de 53 anos e não ia para casa havia dois dias. 

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    Segundo a imprensa local, os arredores dos prédios da embaixada brasileira foram cercados com um perímetro e uma das pontes que dá acesso ao local foi fechada. Em nota, o Itamaraty repudiou os ataques e transmitiu suas condolências à família e aos amigos da vítima. 

    Desde 2011, após a revolta popular que causou a queda do ditador Zine El Abidine Ben Ali e o estopim da Primavera Árabe, a Tunísia sofreu com o aumento dos grupos jihadistas. Seus diversos ataques tiraram a vida de dezenas de turistas e forças de segurança.

    Nos últimos anos, as autoridades afirmaram ter feito progressos na luta contra os jihadistas. Porém, no mês passado, um tiroteio foi registrado perto de uma sinagoga na ilha de Djerba. Na ocasião, três policiais e dois fiéis, um israelense-tunisiano e um franco-tunisiano, foram mortos. 

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