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Polônia contradiz Trump sobre incursões de drones russos: ‘Não foi um erro’

Mais de dez drones foram rastreados pelo comando operacional polonês, que disse ter neutralizado aqueles que representariam uma ameaça

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 set 2025, 12h25

A Polônia rejeitou nesta sexta-feira, 12, o palpite do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a incursão de drones russos ao país “pode ter sido um erro”. Na quarta-feira, 10, a Força Aérea polonesa abateu os dispositivos após violarem seu espaço aéreo, o que representou a primeira vez em que um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), principal aliança militar ocidental, reagiu a uma operação da Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

“Também gostaríamos que o ataque de drones à Polônia tivesse sido um erro. Mas não foi. E sabemos disso”, rebateu o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, no X, antigo Twitter.

A Polônia é um dos principais aliados dos EUA na Europa, com troca de elogios por investimentos em Defesa. O desacordo de Tusk com Trump, uma raridade, sinaliza a gravidade com a qual o governo polonês lida com a incursão russa. O vice-ministro da Defesa polonês, Cezary Tomczyk, também contrariou o republicano  afirmou que “esta é uma mensagem que deveria chegar ao presidente Trump hoje: não há dúvida de que houve um erro — este foi um ataque russo deliberado”.

+ Conselho de Segurança da ONU faz reunião de emergência sobre drones russos na Polônia

Mais de dez drones foram rastreados pelo comando operacional da Polônia, que disse ter neutralizado aqueles que representariam uma ameaça. Quatro drones foram destruídos, com o último sendo abatido às 6h45 no horário local (1h45 no horário de Brasília). Varsóvia acionou o artigo 4 do tratado da Otan, que permite reuniões urgentes quando um membro tem sua segurança ameaçada. O mecanismo foi usado somente sete vezes desde 1949, com o acionamento mais recente acontecendo em 2022, após a invasão russa ao Donbass.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas, acionado pela Polônia, realizará uma reunião de emergência sobre o assunto nesta sexta. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chamou o episódio de “violação imprudente e sem precedentes do espaço aéreo da Polônia e da Europa”. A Otan, por sua vez, convocou uma coletiva de imprensa para as 15h GMT (12h no horário de Brasília) com o líder da aliança, Mark Rutte, e seu principal oficial militar, Alexus Grynkewich, que é general da Força Aérea dos EUA.

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