Carros e caminhões ficaram presos sob os escombros; incidente é tratado como "imensa tragédia"
Por Da Redação
Atualizado em 14 ago 2018, 14h49 - Publicado em 14 ago 2018, 08h46
Uma ponte desabou em uma rodovia da cidade de Gênova, no norte da Itália,nesta terça-feira 14. Segundo fontes dos bombeiros, ao menos 35 pessoas morreram, entre elas uma criança.
O ministro dos Transportes, Danilo Toninelli, disse em publicação no Twitter que está “acompanhando com grande apreensão o que parece ser uma imensa tragédia”. Ao menos treze pessoas ficaram feridas no incidente.
Uma parte de aproximadamente 200 metros da Ponte Morandi, na autoestrada A10, caiu repentinamente, segundo a emissora Sky TG24. Carros e caminhões ficaram presos sob os escombros.
O número de mortos ainda pode aumentar nas próximas horas. As equipes de emergência já resgataram quatro pessoas com vida que estavam presas sob os escombros, mas afirmam que ainda pode haver mais vítimas debaixo dos pedaços de concreto, segundo a imprensa local.
Segundo os bombeiros, o desmoronamento aconteceu por volta das 12 horas do horário local (7h em Brasília), durante fortes chuvas. Imagens divulgadas pela televisão local mostram a autoestrada coberta de poeira.
O chefe da Defesa Civil italiano Angelo Borrelli afirmou ao jornal Corriere della Sera que por volta de trinta carros e três veículos pesados cruzavam a ponte no momento do desabamento.
O viaduto passa por uma zona urbana na qual há shoppings, edifícios residenciais e áreas industriais. Algumas casas nas proximidades também foram atingidas pelos escombros da ponte.
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O tráfego ferroviário foi suspenso e teme-se que outras partes da ponte possam entrar em colapso. Por precaução, as equipes de resgate esvaziaram todos os prédios e casas da região.
“Os bombeiros participam, assim como as equipes de resgate com cães farejadores”, anunciou o corpo de bombeiros no Twitter.
Ainda não se sabe o que provocou o colapso de parte do viaduto, mas o Corriere della Sera afirma que a causa pode ter sido uma falha estrutural.
O viaduto Polcevera, também chamado de Ponte Morandi, atravessa Polcevera, em Gênova, e passa pelos bairros de Sampierdarena e Cornigliano, que ficam próximos ao aeroporto local. É considerada uma das principais vias de acesso pela capital da Ligúria.
Projetado pelo engenheiro Riccardo Morandi, o viaduto foi construído entre 1963 e 1967 e chegou a ser batizado de “Ponte do Brooklyn” pelas semelhanças com o famoso local em Nova York. Possui mais de 1 quilômetro de comprimento e 90 metros de altura. Passou por reformas em 2016.
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
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As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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