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Por engano, governo dos EUA enviou planos secretos de ataque ao Iêmen a jornalista

Envio de informações sensíveis é considerado uma 'extraordinária' quebra de segurança na Casa Branca

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 mar 2025, 20h17 - Publicado em 24 mar 2025, 17h54

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, divulgou planos militares secretos em um grupo de bate-papo que incluía um jornalista, numa grave falha de segurança, confirmou a Casa Branca nesta segunda-feira, 24. A declaração do governo americano ocorre horas após o editor-chefe da The Atlantic, Jeffrey Goldberg, afirmar que havia sido adicionado por engano pelo conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz, à conversa no aplicativo de mensagens comerciais Signal.

“Neste momento, o tópico de mensagens que foi relatado parece ser autêntico, e estamos revisando como um número inadvertido foi adicionado à cadeia”, disse Brian Hughes, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, em uma declaração por e-mail, embora o presidente dos EUA, Donald Trump, tenha afirmado que não sabia “nada sobre isso”.

O jornal americano The New York Times definiu o episódio como “uma violação extraordinária da inteligência de segurança nacional americana”, uma vez que, além da inclusão do jornalista, o bate-papo aconteceu fora dos canais seguros do governo. O grupo também incluía o vice-presidente dos EUA, JD Vance, e o secretário de Estado, Marco Rubio. Em 14 de março, Hegseth compartilhou “detalhes operacionais dos próximos ataques ao Iêmen, incluindo informações sobre alvos, armas que os EUA estariam implantando e sequência de ataques”, de acordo com Goldberg.

O jornalista advertiu que “as informações contidas neles, se tivessem sido lidas por um adversário dos Estados Unidos, poderiam ter sido usadas para prejudicar o pessoal militar e de inteligência americano, particularmente no Oriente Médio mais amplo”. Quase uma semana mais tarde, Hegseth anunciou, no sábado 22, que “as primeiras detonações no Iêmen seriam sentidas duas horas depois, às 13h45, horário do leste”.

Por volta do horário programado, bombardeios foram relatados em Sana, capital do Iêmen. A operação tinha como objetivo enfraquecer os rebeldes hutis, que têm atacado navios dos EUA no Mar Vermelho.

“Até o texto de Hegseth no sábado, era principalmente uma troca de mensagens de texto sobre procedimentos e políticas. Então, virou planos de guerra, e, para ser honesto, isso me deu um arrepio na espinha”, escreveu Goldberg, que não compartilhou detalhes sensíveis incluídos nas trocas de mensagem.

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