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Por pouco a extrema direita não vence, mas centristas prevalecem em eleições na Holanda

Vitória apertada do partido Democratas 66 deve levar ao poder a coalizão de centro liderada pelo primeiro premiê abertamente gay do país

Por Flávio Monteiro
Atualizado em 30 out 2025, 11h04 - Publicado em 30 out 2025, 10h42

Com 98% dos votos contados, os primeiros resultados das eleições da Holanda na quarta-feira 29 apresentam uma vitória apertada do partido de centro-esquerda Democratas 66 (D66), contra o Partido da Liberdade (PVV), de extrema direita. Nesse cenário, a tendência é de que uma ampla coalizão centrista seja formada, com o líder da sigla vencedora, Rob Jetten, podendo assumir como o premiê mais jovem da história do país, sendo o primeiro a se declarar abertamente gay.

“Mostramos não apenas para a Holanda, mas também para o mundo, que é possível derrotar movimentos populistas de extrema direita”, declarou Jetten em discurso a uma multidão de apoiadores durante uma celebração. O líder do D66 adotou um discurso conciliador ao longo de sua campanha, pregando a cooperação entre os partidos.

Se as pesquisas de boca de urna se confirmarem, o D66 conquistará 26 assentos na câmara baixa do Parlamento holandês, o maior número para um partido no atual pleito. Tradicionalmente, a sigla vencedora é a primeira encarregada de tentar formar um governo.

Disputa apertada

Embora os atores políticos já tenham começado o planejamento para a composição, as negociações de coalizão não serão tão rápidas, uma vez que pode levar dias para que o vencedor seja anunciado, já que a diferença entre o D66 e o segundo colocado, o PVV, é inferior a 3 mil votos.

“Enquanto não houver 100% de clareza sobre isso, nenhuma discussão do D66 poderá começar. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir isso”, declarou o líder do PVV, Geert Wilders, em uma publicação nas redes sociais. Ele aspira assumir a liderança de uma coalizão de governo caso seu partido tenha sucesso no pleito.

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Mas o cenário parece improvável. Após Wilders derrubar a última coalizão de governo, todas as siglas tradicionais descartaram formar alianças com o PVV, tornando a possibilidade de estabelecer uma maioria bastante improvável. Vencedor nas eleições de 2023, o partido possivelmente verá uma queda acentuada no número de assentos que ocupa no parlamento, passando de 37 para 25 cadeiras.

Vista como um teste para os limites da extrema direita na Europa, a eleição holandesa tem sido apontada como uma sugestão de que o apelo de partidos pertencentes a esse espectro tem limites. Até o momento, a contagem de votos segue em andamento. Entre as áreas de apuração estão Amsterdã, favorável ao D66, e Limburg, favorável ao PVV.

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