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Porto flutuante dos EUA em Gaza é destruído, complicando entregas de ajuda

Tempestade em alto mar danificou plataforma usada para remessas humanitárias; Pentágono diz que reconstrução pode demorar mais de uma semana

Por Da Redação
Atualizado em 28 Maio 2024, 21h57 - Publicado em 28 Maio 2024, 18h27

O Pentágono comunicou nesta terça-feira, 28, que o porto flutuante temporário que o Exército dos Estados Unidos construíram e instalaram na costa da Faixa de Gaza para fornecer vital ajuda humanitária aos palestinos foi destruído por uma tempestade e pelas ondas do mar revolto.

“Infelizmente, tivemos uma tempestade perfeita em alto mar. Depois, como mencionei, este sistema climático do Norte de África também apareceu ao mesmo tempo, criando um ambiente não ideal para operar”, disse Sabrina Singh, vice-secretária de imprensa do Pentágono, em entrevista coletiva.

De acordo com Singh, os engenheiros do Exército estão trabalhando para reconstruir o cais. Funcionários do Departamento de Defesa americano esperam que a estrutura “esteja totalmente operacional em pouco mais de uma semana”, disse ela.

O fantasma da fome

O momento é delicado. Nas últimas semanas, as forças de Israel intensificaram ataques à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, forçando o deslocamento de mais de 1 milhão de palestinos, segundo estimativas das Nações Unidas. O porto flutuante tinha objetivo de canalizar suprimentos de vários países para o enclave sitiado por Israel.

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Desde o início da guerra, a maioria das passagens de fronteira foram fechadas, provocando uma crise humanitária envolvendo escassez de alimentos, medicamentos e água potável entre os palestinos. Mas agora, desde o início do mês, o único ponto de entrada restante para a entrada de insumos, a passagem de Rafah (na fronteira entre Gaza e Egito), também foi bloqueada devido aos ataques israelenses e combates com o Hamas.

Entregas de ajuda

Há dez dias, o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) afirmou que o porto flutuante havia começado a entregar levas de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, por meio de caminhões que iam abastecer-se de carga na recém-construída infraestrutura. O porto foi ancorado em uma praia de Gaza no último dia 16.

A carga do porto passar por várias etapas antes de chegar a Gaza. Primeiro vai ao Chipre por via aérea ou marítima, onde é examinada pelos Estados Unidos e Israel, e colocada em contêineres de palets antes de ser transportada de navio para uma plataforma flutuante perto da costa de Gaza. Em seguida, finalmente é transportada até o cais flutuante e levada às comunidades locais em caminhões. O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas ficou responsável por receber e distribuir os suprimentos em Gaza.

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O almirante Brad Cooper, comandante do CENTCOM, declarou que o objetivo é levar cerca de 500 toneladas de assistência humanitária diariamente a Gaza através do porto. Isso significa preencher cerca de 90 caminhões com insumos. A meta elevar o número para até 150 caminhões por dia, ainda que as Nações Unidas estimam que sejam necessários 500 caminhões por dia para aliviar o sofrimento dos palestinos.

Como o porto foi construído

Os Estados Unidos começaram a construir o cais flutuante no final de abril, a um custo de US$ 320 milhões e com a ajuda de cerca de mil soldados e marinheiros americanos. Washington reafirmou várias vezes que esta é uma medida temporária de “natureza inteiramente humanitária”. A CENTCOM enfatizou que nenhum soldado dos Estados Unidos desembarcou em Gaza.

As peças para o cais foram levadas da costa leste dos Estados Unidos por quase 10 mil quilômetros através do oceano, de acordo com o CENTCOM. Então, as peças foram montadas na costa de Gaza, com apoio do porto israelense de Ashdod.

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