Prefeita da Cidade do México deixará cargo para concorrer à presidência
Aliada do atual mandatário, AMLO, seu objetivo é tornar-se a primeira mulher na liderança do país
A prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, anunciou que deixará o cargo ainda nesta sexta-feira, 16, no afã de tornar-se a próxima candidata do partido governista para a eleição presidencial de 2024. Seu objetivo é nada menos que se tornar a primeira mulher a líder o país.
A legenda de esquerda do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, chamada Movimento de Regeneração Nacional (MORENA), disse no domingo 11 que, em 6 de setembro, anunciará o vencedor de seu processo interno para escolher um representante para o próximo pleito. Sheinbaum é uma das favoritas.
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O MORENA, impulsionado pela popularidade de Obrador, ou AMLO, como é mais conhecido, é de longe o preferido para vencer a eleição presidencial de junho de 2024. O próprio homem não pode concorrer novamente, porque a lei do México proíbe reeleições.
Segundo a agência de notícias Reuters, assessores do presidente acreditam que ele deseja que Sheinbaum seja sua sucessora. Publicamente, contudo, AMLO nega ter qualquer favorito.
Ao anunciar seu plano de renúncia em uma coletiva de imprensa, Sheinbaum, de 60 anos, destacou seus feitos como cientista e ambientalista, dizendo que daria continuidade à “transformação” do México por AMLO, mas com seu “próprio selo”.
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“Tomei a decisão de deixar o cargo definitivamente em 16 de junho, com o objetivo de me tornar a primeira mulher na história do México a liderar o destino da nação”, disse ela.
A liderança do MORENA determinou, no último fim de semana, que os aspirantes a presidente deveriam deixar o cargo nesta semana para entrar na competição.
A maioria das pesquisas de opinião dá uma ligeira vantagem a Sheinbaum em relação ao seu principal rival, Marcelo Ebrard, que renunciou ao cargo de ministro das Relações Exteriores na segunda-feira 12.
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A prefeita da Cidade do México também citou um estudo publicado no mês passado pela agência nacional de estatísticas mostrando que mais de dois terços dos mexicanos apoiam fortemente uma mulher na presidência.
“É hora das mulheres”, disse ela.
O ministro do Interior, Adan Augusto Lopez, também deve renunciar para competir.